Sede e fome

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          Ontem, faminto, fui servido com abundância, na casa da minha amiga. Ela, sedenta, também foi servida a contento. Nós dois nos engolimos, em calor e suor.

          À noite, após o trabalho, ela me ligou e pediu que eu fosse até sua casa, dizendo que se eu demorasse, chamaria outro amigo. Então me apressei e, como tinha a chave, entrei sem demora.

          Ela tinha acabado de entrar no banheiro, para tomar uma ducha. Neste momento fui até a lavanderia, onde encontrei sua roupa usada: uma camiseta, uma calça e uma calcinha que me encheu de alegria. Era uma calcinha rosa, de renda, muito cheirosa como de costume. Enquanto sentia esse cheiro inebriante, ouvi o barulho do chuveiro que ela tinha ligado. Então fui espiá-la dentro do banheiro; vi a porta entreaberta, como me convidando a olhar o que acontecia ali.

          Tive a ideia de entrar e tomar uma ducha com ela, pois tinha saído de casa sem me lavar. Guardei a calcinha no meu bolso e, antes de abrir a porta, vi sua imagem no espelho. A água escorria pelo seu corpo nu e ela tinha um dedo no cu. Estava se tocando e, de repente, ela me viu hipnotizado na porta, e se assustou, parando de se tocar. Inebriado, tirei minha roupa e a deixei jogada no chão; parti para cima dela e continuei a fazer o que ela tinha começado.

          Agora a água caía sobre os dois. Ficamos em pé. Enquanto meus dedos entravam nela, o gemido dela, agudo e suave, entrava em meus ouvidos, me deixando mais faminto. Senti que o corpo dela estava mais quente que a água morna do chuveiro. Com o olhar, ela me pedia mais do que os dedos, e eu atendi seu pedido: comecei a penetrar suavemente no seu rabo; entrava e saía... Não dissemos sequer uma palavra, e seu gemido era tão agudo que me deixava mais violento. Dava tapas na sua bunda.

          Pouco depois, vencido pelo fogo, gemido e resistência de minha amiga, juntei meu gemido ao dela.

Fome e sedeOnde histórias criam vida. Descubra agora