Personagem:Mily Sunders
Ela tinha sonhos, apesar da indiferença com a morte, ela tinha medo de viver uma vida normal, de não ser grande, de não poder ter tudo aquilo com oque ela sonhava. Ela queria ter uma boa faculdade e ter sucesso na área que escolhesse, apesar de não ter a menor ideia de que área ela queria seguir. Às vezes, quase sempre, batia um medo de se tornar alguém fútil e sem aspirações, medo da rotina. Talvez seja por isso que ela lia tanto, talvez para fugir da rotina da vida, ela queria viver um romance, mesmo dizendo que o dinheiro era seu único amor. Ela amava música, acho que porque ela podia se expressar com ela, bem clichê né? Mas ela não se importava, mentira, ela se importava muito.
Ela tinha várias personalidades, e muita dificuldade de ser ela mesma de primeira, talvez por medo de não gostarem de quem ela era de verdade, mas isso não quer dizer que aquela personalidade amigável, feliz, espontânea e super de bem com a vida que ela mostrava de primeira não era dela, mas ela também era infantil quando estava sozinha, ela também tinha dias que não tava tão bem assim, ela podia rir de piadas estúpidas de quinta série sobre o Batman, ela podia e queria ser grossa, conseguir dizer não.
Ela realmente queria dizer não quando a garota que falava mal dela pelas costas pedia ajuda nas aulas de inglês mas não conseguia, ela queria terminar uma amizade que tava sendo tóxica e ruim, afinal que tipo de amiga pega o cara e a outra queria, ela não tava afim de ficar no meio dessa briga, ela queria ser ela mesma com o mundo, e dizer pra família dela que ela não quer viajar para aquele fim de mundo nas férias, ela não queria ver parentes que ela sequer sabe o nome, ela não lembra quem são, porque tá eles podem significar algo para as irmãs dela, mas não para ela. Ela não conviveu com eles.
Às vezes bem raramente, ela se sentia mal por isso, mas que culpa ela tinha?
Talvez seja por isso que ela teve tantas decepções amorosas, talvez por isso ela sonhou com o idiota da classe e no dia seguinte acordou e passou o dia pensando nele, talvez por isso ela tenha se diminuido ao nível de pagar um boquete mais de 2 vezes pra um moleque do fundão da classe mesmo se sentindo mal com isso, ela não gostava de fazer isso sem eles terem algo, mas essa era a opnião dela quando tava sozinha, porquê quando estava com aquelas suas amigas das qual ela tava fugindo e armando todo um plano mirabolante pra acabar com a amizade, ela esquecia disso tudo. Ele esquecia de quem era de verdade. E deixava tudo de lado, mas não esquecia.
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Apenas Ela
Non-FictionUma autora com vários personagens e vários inícios de histórias que ela não tem criatividade pra terminar. As vezes alguma sinopse. A capa é por pura ironia, já que provavelmente não terá muita coisa feliz, motivacional e tals. Você tem toda a liber...