A Filha do Infinito - Imagine Shoto Todoroki

Nasce um prodígio

Observações: A fanfic se passa no ano 2034, onde o Gojo terá 30 anos, porém a história de Jujutsu seguirá normal, apenas mudando a idade do Gojo Sensei... Tentarei ao máximo seguir a linha cronológica tanto de Boku no Hero e de Jujutsu Kaisen. Espero que gostem 🥰❣️

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Idades nesse capítulo:
Satoru Gojo = 16 anos
Aya Toshinori = 16 anos
Yagi Toshinori/All Might = 44 anos

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14 anos atrás

Tóquio, madrugada de 15 de dezembro de 2020.

A neve caía suavemente sobre a cidade, cobrindo-a com um manto silencioso e frio. No hospital, o silêncio era ainda mais pesado para Satoru Gojo. Ele olhava fixamente para a porta da sala de cirurgia, o coração batendo como se fosse explodir. Naquela sala, o amor da sua vida estava dando à luz sua primeira filha.

> Satoru's POV
Eu estava ali, sozinho no corredor, tentando controlar a ansiedade. Aya sempre dizia que eu era um poço de calma, mas naquele momento... eu estava à beira de um abismo. Minha menina... Ela estava finalmente chegando, mas o peso daquela espera parecia maior do que eu poderia suportar.

Minutos se passavam em um ritmo angustiante, até que a porta da sala de cirurgia se abriu, e o médico caminhou em sua direção. A expressão tensa em seu rosto fez o meu mundo parar.

Médico: Senhor Gojo, sua filha é uma guerreira. Ela nasceu forte e saudável, uma garotinha linda e delicada. Mas... lamento profundamente informar que sua namorada, Aya, não resistiu.

Eu fiquei sem chão. As palavras do médico ecoavam em minha mente, mas pareciam distantes, como se viessem de outra realidade. O futuro que ue havia imaginado para minha pequena família foi abruptamente desfeito.

Gojo: Mas... Aya... Ela... ela prometeu que estaria comigo... - murmurei, com a voz embargada, enquanto lutava para processar a notícia.

O médico me explicou as complicações, mas nada parecia fazer sentido. Em meio ao luto crescente, ouvi o médico chamando-me de volta à realidade:

Médico: Senhor Gojo, sua filha... Ela está esperando por você. Venha conhecê-la.

Respirei fundo, tentando conter as lágrimas que, de algum modo, eram escondidas pela minha venda preta. Seguindo o médico pelos corredores, finalmente cheguei ao berçário, onde minha filha repousava, um pequeno fardo de vida que continha uma promessa de esperança e uma lembrança da mulher que eu tanto amava.

Me aproximei, observando atentamente meu pequeno bebê de cabelos brancos e pele delicada. Toquei sua bochecha com gentileza, e naquele instante, ela abriu os olhos — azuis como o oceano, cristalinos e infinitos.

Gojo: Oi, bebê... você é tão linda. - disse, quase em um sussurro. - Eu prometo te amar e te proteger pelo resto da minha vida... mesmo que isso signifique morrer por você. - As palavras saíram sem que eu as planejasse, como se fossem um juramento sagrado, destinado a ser cumprido a qualquer custo.

Enquanto observava Katsumi dormindo, senti que, naquele pequeno rosto, parte de Aya ainda existia. A lembrança dela, o amor que compartilhamos, tudo estava ali, num ser tão pequeno e vulnerável, mas com um poder latente que eu podia sentir profundamente.

Nesse momento, sai para tomar um ar, tentando colocar em ordem os sentimentos tumultuados que me dominavam. Sentia-me vazio e, ao mesmo tempo, preenchido por uma responsabilidade esmagadora.