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Em casa.
Minha mão está um pouquinho vermelha, mas acho que passa despercebido!

Estamos em casa, jantando. E a Samantha trouxe o idiota do Kyler, namorado dela.

—Eu soube que você levou um soco da minha irmã! - Anthony disse.

—Olha, não é uma coisa para se orgulhar. - Meu pai disse.

—É...foi um descontrole da sua irmã... - Kyler diz.

—Descontrole? - Debochei —Conta outra!

—Caterina! - Meu pai falou.

—Mas é verdade, pai! Eu estava totalmente controlada e calma! - Não estava. —Sem contar que eu só fiz aquilo, por tudo que ele já me fez, e fez para todos os adolescentes inocentes daquele lugar. Fala, Kyler.

—Deixa de mentiras! Você bateu em mim, por que você gosta de mim! Mas eu estou com a sua irmã. - Eu joguei um copo de suco na cara do idiota.

—Se eu ver você na minha frente de novo, eu acabo com sua raça! - Falei.

—Por que suas mãos estão assim? - Minha mãe perguntou.

—Eu caí.

—Isso é luta! São marcas de soco, Catarina vai já pro seu quarto! - Meu pai falou irritado, mas eu soltei um riso.

—É Caterina. Até meu nome você erra! - Eu falei.

Subi para meu quarto e fecheu a porta, corri lavar a mão. Tinha umas gotinhas de sangue saindo dela.

Alguns minutinhos depois, meu pai entrou no quarto.

—Você anda brigando, ou treinando? - Meu pai se sentou na cama.

—Desculpe, mas eu não admito minha própria filha brigando dentro da minha casa! E ainda lutando Karatê de uma forma ruim! - Ele falou.

—Forma ruim? Sabe o que foi muito ruim também? Você ter me abandonado na China! E sim eu estou lutando Karatê. Eu voltei. E eu não vou parar, só por você! Sabe muito bem que eu não gosto apenas da arte da defesa! Não vou me prender a isso. - Falei.

—Olha como você fala comigo, mocinha! - Ele falou.

—Você não entende! Você entrou aqui sendo super grosseiro e já me dando bronca por ter apenas me defendido. Você também sofreu bullying no passado, você também lutava para se defender! Deveria me entender.

—Eu me defendia, nunca ataquei! Você, se aprendesse igual a Samantha aprendeu, poderia ser igual a ela.

—Para pai! Para! Isso é tão cansativo.

—Cansativo? Catarina, olha para mim! Eu trabalho 24 horas por dia, e não reclamo! Eu dei do bom e do melhor para vocês! E agora me agradece assim? Eu não te eduquei desse jeito!

—Sai do meu quarto.

—O que?

—Sai do meu quarto!  - Eu meio que gritei.

𝐃𝐚𝐝𝐝𝐲 𝐈𝐬𝐬𝐮𝐞𝐬 • Robby KeeneOnde histórias criam vida. Descubra agora