UMA BREVE REUNIÃO

2 0 0
                                    


Assim que entraram, Costa os guiou a cadeiras dispostas ao redor de uma mesa feita de um tronco cortado, largo e perfeitamente redondo.

Acomodaram-se ali, inclusive Joca, ainda irritado e carrancudo.

Costa então lhes perguntou sobre os eventos que os haviam trazido até ali, e os três defensores puseram-se a contar sua história.

Quando chegaram na parte da Espada, Leon a puxou da bainha (onde a havia guardado após Matilde tê-la entregado a ele assim que saíram pelo portal), e os olhos de Costa faiscaram. Ele pegou a arma do guerreiro, olhando-a como se fosse uma joia.

— Como é bela — falou. — Mal posso esperar para que cumpra seu papel. — Ele fez uma pausa, devolvendo o objeto a Leon e se levantando. Parecia com a mente distante, a pele pálida e preocupada. Então, continuou a falar: — Eu já suspeitava que as Trevas estavam se aproximando do Cristal Ancião. Nossos vigias andaram percebendo estranhos eventos ao redor da Floresta. — Apontou Joca.

— Sim, senhor — disse Joca, o complementando. — Vi várias vezes bruxas, gigantes e lobisomens se aproximando daqui bem mais frequentemente que o normal. Tive de afugentá-los constantemente... Pareciam muito mais estimulados e confiantes, como se algo lhes desse forças para resistir à luz do Cristal. Por isso, desconfiei tanto de vocês.

— É compreensível — disse Tiffo, cruzando os braços. — Mas agora que tudo foi posto às claras, devemos nos concentrar em derrotar Kristanus e impedir que o Cristal Ancião caia em suas mãos depravadas.

— Exatamente — disse Matilde. — Com o poder da Espada, temos chance de vencê-lo, mesmo que esteja numa forma mais forte que a anterior.

— É isso! — disse Leon, tamborilando em cima da mesa. — O importante é que fiquemos juntos e preparados.

— Então vamos começar agora mesmo, senhores — falou Costa, encarando a todos com as sobrancelhas frisadas e ameaçadoras.

OS DEFENSORES DA FLORESTA MÁGICAOnde histórias criam vida. Descubra agora