- [Nome]. - Uraraka falou em choque. - É mesmo vo-- [Nome]! - escutei outra voz, mas estava no andar de baixo. Onde a maior parte das pessoas ali assistiam. Era Iida, junto com o pessoal da turma.
- Você é o representante de turma, Iida. O que esta fazendo ai em baixo? - falei pelo microfone, o deixando envergonhado.
- Quando o diretor Nezu nos contou, pensei que ele estava delirando por não ver a luz do sol. - Uraraka falou. Mudei minha visão do Iida para ela. Ela estava com os olhos lacrimejando e sua boca tremia. Foi então que eu percebi que ela tinha uma cicatriz em seu rosto, que ia do nariz a orelha esquerda. Quando ela levou sua mao esquerda, pude ver que era um braco mecanico. A olhei confusa e depois olhei novamente para o seu braco. Já podia imaginar quem tivesse feito aquilo nela.
Ela me abraçou forte, e pude ouvir seu choro. Logo depois o resto da turma chegou e fomos para um lugar afastado onde pudéssemos conversar.
Eles me contaram tudo, desde quando eu fui dada como morta até agora. Uraraka me contou que Izuku desapareceu por uns meses e quando reapareceu no Japão estava mudado, assim como Katsuki e os outros. Ela me contou o que ele fez com o Endevor em praça publica e que tanto a U.A. quando a Shiketsu tentaram parar eles. O que resultou em uma grande guerra onde muitos heróis e alunos foram mortos. Uraraka também me mostrou o que Izuku havia feito com ela; A cicatriz em seu rosto e seu braço esquerdo, agora ela usava uma próteses. Me contou que Jirou morreu, assim como o professor All Might. Quando me disse não pude deixar de me irritar e demonstar meu sentimento, como Izuku e Katsuki fizeram isso.
- Me desculpe... - foi a única coisa que saiu da minha boca. Uraraka riu fraco e abaixo a cabeça. - E o professor Aizawa?
- Não sabemos do paradeiro deles... - Uraraka me respondeu. Eu balancei a cabeça em concordância.
- O mundo está um caos agora, só queremos viver como antes. Sentir o vento em no rosto e lutar pelo bem do nosso país. - Iida falou.
- É, eu sei... Mas isso vai ser tão difícil de acontecer. - eu falei. - Nada será como antes.
- Sim, mas a esperança de ver o sol nascer fora desse lugar é o que importa. Aqui não é lugar para uma pessoa viver. Olhe para a Eri. - Eri! Uraraka apontou para Eri que estava sentada no canto do cômodo. Sim, Eri! Ela era quem eu queria ver. Era ela o real motivo de eu vir aqui. - Ela é uma criança deveria está brincado nas ruas e não se escondendo.
- É, você tem razão. - Eu continuei olhando para a Eri. Tinha algo que eu queria fazer. - Eu vou da um jeito... Enquanto isso, vocês arrumem um plano melhor.
- Vai nos ajudar? - Mineta perguntou.
- Sim. - falei levantando da cadeira. E eu preciso de tempo, para trazer o Kurono para ca, sem que o Izuku perceba. E usar a Eri para o que eu quero.- Mas temos que ter um plano bom. Além do mais, Katsuki e Izuku são mestres em planos, né?
- Ela tem razão. - Iida falou. Caiu no meu papo. - Vamos nos preparar melhor para isso.
- Preciso ir! Vejo vocês em breve. - dei um breve aceno com a mão esquerda.
- Eu te acompanho. - Uraraka falou. Ela me acompanhou até a saída.
- Uraraka, o que você acha que aconteceu com o Izuku nos meses que ele desapareceu? - eu parei, assim que passei pela porta de entrada do esconderijo, e começava o grande corredor.
- Ele e os outros foram para a sua casa, [Nome]. - ela falou. Me perguntou se ela sabe quem o meu pai é de verdade. - Nos entendemos perfeitamente que a morte de um filho pode mudar um pai. Então achamos que ele fez uma lavagem cerebral no Izuku.
- É, eu também acho isso. - não eles não sabem. Acho que o Izuku preferiu esconder isso, e deixar com que eles acreditem na história antiga. - Não façam nada agora. Trabalhem no plano e eu vou voltar em breve.
Dois dias tinha se passado, e eu não tinha conseguido voltar lá. Na verdade, eu precisava do Kurono, mas ele andava muito ocupado com meu pai. Sei que meu pai quis me mandar para fazer algo, mas o Izuku não permitiu. Meu pai não parecia satisfeito com isso, eles brigaram mais uma vez. E meu pai saiu com o Kurono para algum lugar.
Mesmo que tudo isso fosse encenação dele, não parecia que ele realmente estava atuando nas brigas com o Izuku. Ele realmente parecia irritado. E eu estava contente em saber que o favorito do meu pai esta deixando de ser seu favorito e esta passando a ser sua raiva.
Eu estava na sala, vendo algum filme ao lado do Izuku. Ele estava estranhamente feliz hoje, e eu não vi nem Katsuki e nem Shouto pela casa hoje. Na verdade, não havia ninguém, só eu e o Izuku. Ate imaginei que ele tivesse mandando eles sairem de casa para ter um momento comigo. Mas eu sei que ele não é tao doce assim. Não mais.
- Vou ao banheiro. - falei me levantando e saindo da sala.
Quando voltei, Izuku estava em uma vídeo chamada com Katsuki. Devagar eu fui até ele e parei atrás vendo e ouvindo sobre o que eles estavam conversando.
- Graças a aqueles merdinhas, nos encontramos um dos dois esconderijos. - Katsuki falou. Do que eles estavam falando? - Mas eles não estão aqui.
- Bom, isso já é um avanço. - Izuku falou.
Meu celular vibrou em meu bolso, o peguei enquanto observava os dois a minha frente. Percebi que era uma mensagem do Kurono, que logo me mandou uma foto. No texto dizia;
"Não fui eu. Mas te parece familiar?"
A foto tirada continha dois homens amarrados em duas cadeiras. Um estava no chão e o outro estava de costas para ele, mas sua cadeira continua em pé. Os dois estavam mortos.
Era um jeito de torturar que nosso pai nos ensinou a fazer, para usar um contra o outro e descobrir se estão falando a verdade ou não. Eu e Kurono usávamos muito isso antigamente. Ninguém mais além da gente fazia isso.
Kurono me mandou mais 2 fotos.
"Você já viu eles?"
"Eu não sei o que ele escreveu com o próprio sangue já que tem uma poça de sangue a sua volta."Eu olhei as fotos e um deles me era familiar. Já tinha visto dele em algum lugar... onde era? Ele...
- Eu vou, mãe. Eu não quero viver nesse subsolo para sempre. - eu o olhei por cima dos ombros. Sim, ele é o menino do refúgio do Diretor Nezu.
Eu bloqueei o telefone e olhei para o Izuku. Foi o Bakugou e os outros que fizeram isso. Meu pai os ensinou essa técnica de tortura.
Eles descobriram onde é o...
- Por que você está aí parada atrás de mim? - Izuku perguntou, ele não se virou. Sua pergunta me tirou dos devaneios. Precisava de uma desculpa.
- Eu ouvi que estava no telefone e eu achei interessante que você só pegou o telefone quando eu sair da sala. - tentai soar insegura e duvidosa. - Pensei que era outra que-
- Nem termine essa frase. - ele me cortou. - Era só o Katsuki. Agora sente aqui, e não arruina meu humor e dia.
Não disse nada, apenas dei a volta no sofá e me sentei ao seu lado. Ele puxou minhas pernas para cima das ele. Ele me puxou pela nunca e me olhou nos olhos.
- Não pense mais nisso. - ele falou calmo e sereno. Seu dedão fazia carinho em minha bochecha. - Você é a única que eu quero. Eu faria qualquer coisa por você. Destruiria o mundo e criaria um novo só para você, do jeito que você quiser ele. Eu matei por você. Eu tornei o mundo meu inimigo por você.
- Mas não é isso que eu quero. - eu falei baixo. Os olhos dele se tornaram frios e distantes, logo o vi trancar o maxilar e se afastar.
- Vamos terminar o filme. - ele falou, sem me olhar dessa vez.
Demorei de postar não sei porque 🤡 mas está aí, gente! Um novo cap!
Como vocês estão? Me contem?
O que estão achando??? O final está próximo!!!
Não esqueçam de votar ❤️❤️❤️❤️love yall obrigada 😊
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Ruínas - Imagine Izuku Midoriya (BNHA)
Action[Nome] é filha da um vilão. Enviada para U.A. para monitorar e estudar cada estudante que um dia deseja ser um herói. Mal ela sabia que iria se apaixonar pelo queridinho do Número 1, Izuku Midoriya. - ... Me ame como uma heroína. - Izuku me olhava...