Capítulo 45 - Psicóloga- O

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OLIVIA

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Estou com as mãos e os pés amarrados de novo, olho desesperada para saber onde estou, mas não reconheço o lugar

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Estou com as mãos e os pés amarrados de novo, olho desesperada para saber onde estou, mas não reconheço o lugar. Sinto um pânico terrível, me fazendo gritar com todas as forças que tenho em meus pulmões, me contorço com força para livrar-me das amarras que estão super apertadas, me machucando. Nesse momento, acordo gritando, saltando de uma vez de onde estava deitada, então vejo Tomas, que me olha assustado.

– Olivia, calma, eu estou aqui, foi só um sonho, calma. – Ele se levanta rapidamente, me abraçando.

– Meu Deus, foi tão real. – Digo chorando, sem nem mesmo perceber.

– O que você sonhou? – Ele acaricia meu cabelo para que eu me acalme.

– Eu estava lá de novo, foi tão horrível. – Digo com o coração ainda muito acelerado.

Depois de uns segundos, Tomás se coloca rígido, ele não se sente confortável com nossa proximidade ou com minha presença aqui. Eu conheço meu marido e posso dizer isso com segurança. Saio dos seus braços, sentando novamente no sofá, tentando acalmar minha respiração.

– Desculpa estar aqui, você não tem que lidar comigo. – Digo pela sua cara, sei que ele não quer estar perto de mim.

– Eu só preciso me afastar um pouco, Olivia, eu não sei como atuar na nossa situação, não falamos sobre ainda, mas você tem que saber que as coisas não podem ser como antes, eu não posso, eu não sou capaz nem de falar, Deus! – Ele diz com uma voz carregada de pesar. Ele diz, passando as mãos no cabelo como se sofresse somente em tentar dizer o que eu fiz, me sinto horrível.

– Tomas, eu sinto muito. – Digo, levantando para chegar perto dele. Eu... – tento dizer o quanto sinto.

Ele se afasta, colocando a mão em sinal para que eu não me aproxime mais.

— Você ainda está muito frágil, Olivia, essa conversa... não agora. — Ele desvia o olhar por um segundo, apertando os lábios, como se precisasse de forças para continuar. Respira fundo, e quando volta a me olhar, seus olhos estão vermelhos, brilhando com um brilho contido. — Nós dois precisamos de um tempo antes de falar sobre isso — murmura, a voz ligeiramente trêmula, e noto o modo como suas mãos se entrelaçam nervosamente, tentando impedir que as lágrimas caiam.

Meu amante secretoOnde histórias criam vida. Descubra agora