"As vezes, o gentil esconde uma a verdeira face, e quando a revela... o cheiro de sangue e morte está sempre presente"
-Hana Hashibira.
Narradora on.
A cena se repeti mais uma vez.
A cena de seu pai segurando os cabelos de sua mãe e batendo seu rosto violentamente contra o chão, enquanto sua avó assistia tudo sem fazer nada e incentivando o filho a bater mais em sua mulher.
Hana observava tudo, chorando em um canto, seus braços tinham cortes que era profundos, além de muitos hematomas todo seu corpo.
Acabou os "ganhando" quando tentou proteger a mãe.
A pequena segurava seu irmão, que ainda era um bebê, o pequeno chorava devido ao barulho.
-Faz esse moleque calar a boca!
Gritou seu pai, a menina começou a embalar o pequeno em seus braços, implorando para ele ficar quietinho.
Logo depois que seu pai parou, saiu para beber, enquanto sua avó começou criticar a nora, e quando Kotoha tentava se defender, era punida com tapas no rosto e puxões de cabelo.
A mulher já estava muito machucada, física e psicologicamente.
A única coisa que fez foi pegar o filho mais novo no colo e levar Hana para o quarto.
Fechou a porta para que não fosse ouvidas.
Mesmo sendo muito pequena, Hana já sabia falar e formular frases, algo surpreende para a sua idade.
Hana: Você está bem, mamãe?
Perguntou preocupada, o rosto de sua mãe estava muito inchado, a tornado irreconhecível, além de está cega de um olho.
Kotoha: Não se preocupe querida.
Disse sua mãe com sua linda e doce voz.
Kotoha: Iremos embora essa noite...
Disse, a menina ficou muito preocupada, estava nevando muito, e nem sabia pra onde iriam ir.
Hana: É pra onde vamos?...
Perguntou em um tom muito preocupado.
Kotoha: Eu ouvi falar de um Templo, parece que abrigar pessoas refugiadas... Se chama, "Culto do Paraíso Eterno".
"Culto do Paraíso Eterno"... Esse nome, ficou gravado na mente da menina, assim como os olhos e o nome do líder desse culto...
Quando anoiteceu, como esperando, Kotoha pegou Inosuke no colo, e pegou a mão de Hana.
A mulher seguiu para onde ficava esse tal Templo.
O ar estava frio, estava nevando muito, provavelmente era uma tempestade, mas não era normal. O ar era muito frio e pesado, ao ponto da pequena menina senti que seus pulmões iriam explodir.
Ao entrarem no culto, o senhor que ficou muito assustado com o estado que se encontrava o rosto da mulher, além dos machucados no braço da criança.
Mas antes, decidiu falar com o líder do culto.
- Guru-sama... Tem uma mulher, com 2 crianças, ela deseja falar com o senhor, o seu rosto está muito inchado, e uma das crianças está com hematomas em seus braços e um olho roxo.
A resposta veio de imediato, onde uma voz gentil disse de maneira calma.
???: Deixá-la entra, por favor...
Disse calmamente, o homem obedeceu às ordens de seu mestre.
-Por aqui por favor.
Disse apontado para um corredor.
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A irmã de Inosuke Hashibira.
FanfictionHana Hashibira de 2 anos, nunca teve uma infância normal, apanhava de seu pai e viu muitas vezes ele e sua avó batendo em sua mãe, cansada, Kotoha a sua mãe, decidiu fugir com seus filhos, se refugiando em um Templo, Kotoha não sabia, mas a sua deci...