Tempo (lírico)

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Peço-te Deus, quando verei-a?
Peço-te Senhor, quando poderei toca-lá

Meus olhos fitam-se em imagens, mas quando a beleza dela poderei deslumbrar meus olhos?
Quanto tempo será necessário até ver tu?

Meu coração é ansioso por ti segurando declarações em meu peito.
Porquê me encontro tão inquieto com algo tão simples?
Porquê estou com tantas espectativas?

Desejo-te e nisso não faço por nada, mas o tempo é meu adversário.

Quero tê-la, mas não posso.
Quero vê-la, mas só tenho fotos.
Quero abraça-la, mas meus braços não chegam.
Quero olha-la nos olhos, mas apenas tenho uma imitação barata de ti.

A ânsia de querer e a paciência para esperar, dualidade terna sofredora.
Batalha de anseio e desejo.
Mas persistirei e de tudo darei a boa parte.

Se sou anjo, onde estão as asas minhas?
Se as tivesse certamente voaria para perto e tardaria contigo.
A carne limita o que a mente pensa e o coração deseja.
A mim não doçura como em ti, mas no muito se esforçar eu te serei de guarda.
Como arcarjo lutarei, como serafim te honrarei e como querubim estarei em intimidade contigo.
Se sou anjo, onde estará as minhas asas, ó Deus dos Céus e da Terra?

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⏰ Última atualização: Nov 05 ⏰

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