Aviso e Prefácio

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Olá!

Depois de ter meu email e minha Netflix hackeados 3x por conta de vazamentos de dados do Wattpad e anos de insatisfação com as atualizações da plataforma, decidi que era hora de largar o osso e sair daqui.

Por conta disso, todos os meus livros foram retirados e estão sendo movidos para outros lugares.

Caso tenha interesse, Frutos do Pecado está disponível para aluguel e venda na Amazon. O link para meu catálogo está disponível no meu perfil.

Caso tenha interesse, pode me procurar em alguma das minhas redes sociais. Estou sempre aberta a mensagens, dúvidas e para conversas também.

Desculpe o transtorno e tenha um bom dia <3

Já houve um tempo em que ser bastardo era mais fácil

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Já houve um tempo em que ser bastardo era mais fácil. Os homens não tinham problemas em assumir seus filhos de fora do casamento (embora alguns não o fizessem) e suas esposas não podiam reclamar. Quero dizer, as crianças não sofriam tanto sendo renegadas. Muitos reis tiveram seus filhos bastardos e davam a eles cargos e títulos importantes e as filhas eram pateticamente distribuídas a príncipes e lordes...


Infelizmente, ou não, eu nasci no século vinte um, fruto de uma noite de despedida de solteiro e o máximo que o ser que eu deveria chamar de pai - mas chamo de Senhor Jack - fez por mim foi me dar um emprego aleatório (me pagando dez vezes mais que o necessário) na mansão enorme dele, pra que eu fizesse quase nada, quando minha mãe morreu. Ok, estou sendo malvada. Ele era um bom pai quando a esposa dele não estava por perto.


Tudo que eu tinha que fazer era servir o jantar. Servir o jantar pra esposa, a filha adorável dos dois, que era loira demais para pegar seu próprio prato e o filho do primeiro casamento da mulher.


Era humilhante, sabe? Servir o jantar daqueles idiotas. Não é fácil alguém entender o que eu penso. Às vezes me dizem que eu sou mimada e que reclamo tendo coisas demais, que eu podia estar na rua, abandonada e essas coisas. Mas não é a garganta deles que arde toda vez que eles vão servir o jantar e vêem aquele retardado que não é nada do meu pai sentado ali na mesa, conversando com ele. Ele nem era tão mais velho que eu! A mãe dele casara grávida do marido viúvo. E eu? Que era filha? Eu tinha todos os direitos de me sentar àquela mesa e ficar ali papeando. Mas não, não é? Eu tinha que servi-los e ver a esposa do meu pai sorrir debochadamente pra mim.


Ela me odiava. Kate, a esposa de meu pai, me odiava desde que vira o contracheque do meu pagamento. Ela achava que eu tinha um caso com meu pai. Meio sádico, não é? Doce ilusão.


Eu podia conviver com isso até me formar, sabe? Mesmo quase voando no pescoço de um todos os dias. Eu estava começando a não ligar e começando a ter amigos que me ouvissem, mesmo que ainda não me sentisse segura o suficiente pra contar tudo. Mas é claro, nada na minha vida dá tudo certo.


A gente sabe que não tem sorte alguma quando se acorda ensangüentada sem se lembrar direito da noite anterior.


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