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Boa leitura!
Se antes perguntassem a Jeon Jungkook se o paraíso existe, ele certamente diria que não passava de uma criação tola do imaginário popular. Não era adepto a crer em muitas coisas além de si mesmo como um maldito egocêntrico, não havia como criticá-lo também, foi criado desde menino para ser assim, um guarda oficial, cético e incontrolável. Sedento por vencer lutas e nunca jamais se render a nada nem a ninguém.
Mas isso foi antes...
Antes de estar preso ao teto de um porão por correntes e prestes a ser caçado.
Unhas bem lixadas resvalam por sobre a madeira maciça, o som não é de todo desagradável, mas envia arrepios involuntários ao homem preso logo a frente.
Meias arrastão com furos evidentes abraçam as pernas pálidas, o tronco é liso e pouco definido. As mãos são adornadas em joias. Seus traços faciais andrógenos só corroboram com todo o resto. Maquiagem borrada de uma noite de caçada, oh sim, talvez aquilo em seu pescoço seja sangue.
As pequenas mãos demonstram habilidade ao fazer acrobacias com uma faca entre os dedos. Sorriso fácil e dócil.
Céus, ele seria a causa da sua morte.
E se fosse, haveria apenas um nome em sua certidão de óbito: Park Jimin.
No fim, Jungkook talvez não fosse completamente ateu, pois ele estava disposto a venerar aquela entidade viva em sua frente.
Suas pernas apertam inutilmente a ereção presa dentro da calça. Jimin agora usa a lâmina afiada para cortar sua camisa.
— Não tem medo, bambi? Que acidentalmente eu acerte sua jugular? - A voz doce resvala de um ouvido a outro enquanto ele morde a cartilagem de ambos, um por vez. — Responda-me! Responda ao seu homem!
Ele aperta com força os cabelos de sua nuca, mas Jungkook só sabe gemer, de lábios abertos esperando por tudo que o outro pode lhe dar. Um maldito submisso somente para aquele loiro.
— Minha vida está em suas mãos, doce. - Aquilo amaciou o ego dele, lentamente desceu a lâmina por sua barriga, traçando cada gominho com pouca força, sem o objetivo de machucá-lo verdadeiramente.
Com as mãos presas no alto ele se deixa levar, a verdade é que se desejasse Jungkook poderia se soltar dali sem dificuldades, o treinamento de uma vida toda o deu músculos esculpidos e uma mente blindada contra manipulações. Mas Park Jimin tinha algo, alguma coisa nele o fazia manipular qualquer um usando apenas o seu charme. Ele é naturalmente uma arma letal.
— Meu querido. Confia sua vida a mim? Sabe que já matei mais homens do que tenho anos de vida.
A respiração do moreno acelerou conforme ele se aproximou de sua braguilha já elevada devido ao volume abrigado dentro da calça.
— Eu sei bem disso, também não sou nenhum santo, Jimin.
O loiro riu baixo, oh seu doce Jeon também lhe causava admiração.
— Suas mãos estão presas, não hesite em usar sua palavra de segurança se sentir a necessidade. Eu prometo ter piedade de ti, meu doce bambi. Lembra qual é?
Era uma provocação. Jimin era um maldito sádico, sentia prazer em torturas lentas e sentir o medo emanando pelo ar.
Era cru, intenso, único.
— Lembro, mas não espere que saia por meus lábios. Te prometi uma noite à sua maneira.
Sem sequer avisar, Jimin baixa as calças dele e rasga a cueca pela costura. A faca cai em um baque surdo no chão enquanto suas mãos trabalham com afinco no pau do outro. Seus lábios fartos beijam toda a extensão, mas sem tocar a ponta. O que faz com que os barulhos metálicos aumentem enquanto Jungkook tenta se soltar das correntes.
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Red roses - PWP Jikook
FanfictionSe antes perguntassem a Jeon Jungkook se o paraíso existe, ele certamente diria que não passava de uma criação tola do imaginário popular. Não era adepto a crer em muitas coisas além de si mesmo como um maldito egocêntrico. Sedento por vencer lutas...