Como é?

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VOLTEI!!!
Saudades, meus amores! Sentiram saudades também???

Dessa vez vim com uma obra Jikook, mas fiquem à vontade para idealizar com o shipp que preferirem

Admito que é a primeira obra que escrevo com um personagem inter (com vagina), então se eu errar algo, peço mil perdões. Tentei ao máximo ser fiel com as semelhantes que já li por aí. Espero não ofender ninguém, mas se ocorrer, me avisem.

Enfim, tenham uma boa leitura!!! ❤️

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O top piores azares da vida, é ter de compartilhá-la ou encontrar pelo caminho relações que te odeiam em silêncio. Infelizmente, Jimin fazia parte dessa parcela de azarados.

Hoje, maior de idade, percebe melhor os traços narcisistas de sua genitora, então consegue filtrar um pouco melhor os ataques que recebe para que consiga se afetar o mínimo possível.

Park Sora, mãe de Jimin, simplesmente não suportava não ser o centro das atenções, fosse causando o caos ou se colocando como motivo para o fim deste, quando na verdade, ela era o próprio furacão.

Durante a infância de Jimin, conseguia justificar suas atitudes em cima da preocupação de ter um filho com característica feminina. Insistia que só queria protegê-lo, então limitava suas relações e ações o máximo que podia.

Mas o que sai de um lar opressor? Um rebelde sem causa, obviamente.

Jimin na adolescência não cedia às chantagens da mãe e viveu a vida como gostaria dentro do possível. O problema é que, mesmo agora, adulto, não conseguia findar completamente o vínculo nocivo com a mãe, pois Park Sora fazia questão de estragar todos os seus planos e metas de se virar sozinho.

Ela menosprezava o filho em toda e qualquer oportunidade, fazendo-o se sentir intruso dentro da própria casa. Mas em contrapartida, não deixava brechas para sua partida, pois gostava de deixar claro que Jimin jamais seria nada sem ela.

Felizmente, a situação melhorou um pouco depois que Park Sora ingressou em um novo relacionamento, o mais sério em anos, visto que Jeon Jungkook, o novo namorado, passou a morar com eles em apenas seis meses de relacionamento.

Ao menos nesses primeiros meses, a mulher vinha se comportando e evitava humilhar o filho explicitamente na frente do namorado dela, mas isso não significa que ela não o fazia de formas sutis.

Como quando contou ao Jeon sobre as condições físicas do filho, sobre Jimin na verdade ter uma vagina. Tudo isso durante um almoço de domingo entre os três e totalmente fora de contexto favorável.

Jimin ficou visivelmente constrangido e com Jeon não foi diferente, pois o homem sem saber como responder aos relatos da mulher, fingiu ter recebido uma mensagem importante do trabalho e saiu para o jardim.

Acontece, que para o azar de Park Sora, a revelação não causou o repúdio que ela esperava. Pelo contrário! Aguçou em Jeon uma curiosidade perigosa que, somada à atração pré-existente, poderia explodir a qualquer instante.

Daquele dia em diante, a relação entre padrasto e enteado nunca mais foi a mesma. Jimin evitava Jeon a todo custo, envergonhado. O outro, por sua vez, compadecido pelo desconforto alheio e passando a estar mais atento às atitudes de sua mulher, criou um carinho para além da piedade pelo enteado.

Sempre que podia, Jeon o salvava de trombar com Sora pela casa ou cortava a conversa quando percebia que a mulher estava iniciando mais uma de suas opressões.

Carinho? - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora