Amora

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TODOROKI

Muitos dos meus amigos diziam que eu poderia ter gostos estranhos quando passasse da adolescência.

E aqui estou eu, sentado em uma cadeira com uma venda em meus olhos. Em um quarto que já faz tempo que costuma visitar desde que comecei a me relacionar com um homem. O pior nem é isso. Esse homem é gostoso, mas é um pouco idiota.

Porque eu digo isso?

Bakugo ainda era um dos meus motivos de raiva constante. Suspiros também. De início eu pensei que talvez não daria certo, pensei que estava me enganando com uma pessoa que nem mesmo conhecia o significado de relacionamento.

No fundo eu não queria ter algo amoroso com ele então veio a solução para os meus problemas quando ele chegou em minha casa e me propôs.

"Você disse que não queria relacionamento, mas também não queria só sexo. Como gostei de você vou te propor uma outra coisa."

Eu não pude deixar de quase rir dele naquele dia.

Sentindo agora as pontas dos seus dedos quentes as maçãs do meu rosto seus dedos desceram com meu pescoço até meus ombros nus. A cadeira onde eu estava sentado era confortável. A venda que eu estava usando tinha um cheiro do perfume dele.

— Amora ou melancia?

Um sussurro rouco e meu ouvido me causou um embrulho no estômago e queimação em minha virilha.

Passando as plumas para o meu peito eu me inclinei para frente quase que do instinto sentindo aquela textura. A alegria durou pouco quando eu senti o estalar do chicote de cinco pontos em meu peito.

— Anw!  — fechei os olhos com força ainda que mesmo que abrisse não poderia ver nada devido à venda.

Aquele chicote de couro era um dos meus instrumentos preferidos depois das velas de massagem e o ponto G. Só de lembrar de todos esses itens já me sinto arrepiado e meu pau começa a reagir. Manhoso eu virei o rosto para o lado sentindo seus dedos segurando o meu queixo para beijá-lo.

— Amora.

Eu pedi para saber no que viria por ser uma das palavras códigos e essa em especial significava que hoje o meu dia foi cansativo e que eu não estava afim só de carinho. Eu me considero uma pessoa que gosta de passar dos meus limites, não chega a ser uma masoquista, todavia eu gosto de sentir prazer misturado com dor quando estou nos meus piores dias. Bakugo mesmo sendo meu passivo também é meu dominador.

Eu estava vestindo apenas uma cueca cinza que no momento já estava um pouco molhada.

Ele segurando em minha nuca fez com que eu ficasse inclinado para frente.  Seus lábios estavam perto da minha bochecha quando ele estava com um pequeno sorriso deslizando as plumas pelas minhas costas.

Me permitiu sentir.

Deslizei a língua por sua glande sentindo o gosto pingando na língua em notas de salgado e fermentado.

Uma de suas mãos estava atrás da minha cabeça impulsionando meu rosto para frente, sendo ele quem controlava os movimentos. Sua outra mão para o outro lado segurava provavelmente o chicote. Nisso eu também fazia de propósito algumas vezes alterar os movimentos Só para sentir o estalar em minhas costas.

Eu não via a hora de poder tocá-lo também.

Comecei a me contorcer na cadeira quando meu membro começou a pedir proteção. Só de ouvir um pouco da risada dele eu já sabia que ele estava se divertindo. Engasgando quando ele colocou todo em minha boca, meus olhos começaram a lacrimejar e quando acenei com a cabeça ele começou a foder a minha boca com força.

Saquinho de chá (Todobaku)Onde histórias criam vida. Descubra agora