Um dia calmo...

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O dia estava bonito, o céu estava azul, o silêncio na rua estava agradável, e tudo isso poderia ser um dia extremamente agradável e em paz, se Park não estivesse de mudança.

Sua mãe parecia muito animada com tudo relacionado a mudança, ignorando completamente o fato de que seu filho não parecia estar muito feliz com isso.

O Sol estava lindo, Park observava a rua deserta e as folhas caindo das árvores enquanto sua mãe balbuciava sobre o quanto essa mudança seria boa para o mais novo

-.ah meu filho, você não pode ficar se apegando a isso, agora você vai para um lugar melhor, e vai conhecer pessoas melhores, e ter uma vida melhor.- Ela diz tentando lhe passar segurança.-quem sabe assim você não foca no que realmente importa…-ela diz um pouco baixo

-.Mãe, o que você quer dizer com isso?.-pergunta sem muito interesse

-.você sabe o que eu quero dizer.

O mesmo revira os olhos e continua olhando a estrada vazia.

Essa mudança parecia algo tão simples para seus pais, mas para o mesmo, era uma despedida de tudo que ele havia vivido, mas não que isso seja uma coisa ruim, já que a maioria de suas lembranças naquela cidade e naquela casa haviam sido extremamente nocivas, mas ainda sim, ele se sentia mal, por ter que sair de seu habitat natural, visto que o mesmo não tinha um bom histórico de comunicação, ou socialização.
Isso o deixava irritado, ele apenas não queria ter que construir uma nova vida, principalmente no momento em que ele se sentia mais fraco, e mal consigo mesmo.

O mais novo se dispersa por algumas horas em seus pensamentos, e acaba não ouvindo seu pai lhe chamando pela terceira vez

-.Jimin!.-ele diz meio estressado

-.o-oque? O que foi?.-pergunta meio desnorteado

-.nós chegamos.

A casa era bonita, Park tinha que admitir, porém o mesmo se sentia nervoso, ele não conhecia ninguém, e isso o deixava mais ansioso, mas antes que pudesse ser levado novamente por seus pensamentos, ele apenas entrou na casa

-.nossa…-olha a casa como um todo

-.é linda não é?.-sua mãe diz

-.sim… demais

Assim que entrou pode sentir o piso de madeira sobre seus pés, e pode ver as paredes, todas de cores neutras, o que fazia com que a casa tivesse um ar mais aconchegante, e nada muito exagerado, a casa era mediana, mas extremamente bonita por dentro, até mesmo as decorações.

O mesmo subiu as escadas devagar, mas com apenas um pensamento em sua mente

"Como vai ser o meu quarto?"

-.esse é o seu.-sua mãe abre a porta do quarto

Park se depara com um espaço extremamente aconchegante, com sua cama grande, seu armário de madeira escura, as paredes de cor creme, e a janela ao lado de sua cama.

O mesmo caminha até a janela, tendo a visão direta da casa de seus vizinhos que moram em frente.

Isso o incomodou no início, por medo de ser observado, mas o mesmo apenas pensou em manter a janela fechada em alguns casos.

.-é…bem legal mãe.-ele diz se virando na direção da mesma que estava na porta

.-sim, agora arrume suas coisas no lugar, eu preciso arrumar as minhas antes das 16:00, eu tenho trabalho a ser feito

A mesma diz, e sai fechando a porta deixando o mais novo em silêncio olhando cada detalhe daquele cômodo. Ele inspira fundo e começa a arrumar suas coisas da forma com que mais se sente confortável, então colocando seu criado mudo ao lado de sua cama, sua mesa de desenhos em frente a sua cama, e seus pôsteres de seus artistas preferidos nas paredes.
O mesmo continua o processo de arrumar tudo, até sentir falta de algo de seu quarto

𝑻𝒉𝒆 𝒃𝒐𝒚 𝒊𝒏 𝒕𝒉𝒆 𝒘𝒊𝒏𝒅𝒐𝒘Onde histórias criam vida. Descubra agora