9. Plano e pensamento

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- --Usopp-- -

Eu estava de guarda naquela noite. Tudo ia bem até que vi um papel voando em minha direção. Peguei, abri e o li:

Luffy do Chapéu de Palha, estou com suas companheiras e quero o dinheiro da cabeça dessas belezinhas pago amanhã às sete da noite.
Vamos estar esperando no Bar Konran no.
Não se atrasem, ou não as devolverei.

Depois de terminar de ler corri para mostrar aos outros. Entrei nos quartos um por um, por último, indo acordar a Ayka. Quando abri a porta vi ela já sentada na cama, um pouco alarmada. Achei que era por causa do sumiço das duas. Contei a notícia a ela e logo voltei ao convés onde os outros já esperavam.
O Luffy estava com a cabeça baixa e o Sanji brigava com o Zoro.

Sanji: Marimo idiota!! Como podemos colocar a vida da senhorita Nami e da Robensita em perigo desse jeito?!

Zoro: Cala boca, sobrancelha de arame!! Não dá pra entregar 96.000.000 de beris assim!

Franky: Tenho que concordar com o espadachim. E além do mais nem sei se temos todo esse dinheiro.

Usopp: Mas se não entregarmos é capaz que eles machuquem as duas. Não quero nem pensar nessa cena.

Chopper: Mas então o que a gente vai fazer?

Usopp: Vamos deixar o Luffy decidir então.

Ayka: E aí? Como é que vai ser, capitão?

Luffy: Pega tudo que a gente tem. Todo o dinheiro.

Franky: Mas não temos tudo isso!

Luffy: Então vamo fingi que tem, oxi. A gente entrega o dinheiro e quando as duas já estiverem com a gente, nóis mete a porrada em todo mundo. Quem mando esse bando de idiota mexe com minhas companheiras?!

- --Ayka-- -

Voltamos a dormir e lá pelas quatro da manhã eu já estava de pé. Não tinha conseguido dormir direito aquela noite, pelo sequestro e por causa daquela pessoa que entrou no meu quarto e depois desapareceu em um piscar de olhos, literalmente.

Escovei os dentes e troquei de roupa para um vestido básico azul claro e um chinelo plataforma da cor creme. Resolvi, então, para desestressar um pouco, ir até o mastro principal e aproveitar o nascer do sol para pintá-lo.

Estava quase acabando o esboço quando de repente senti alguém sentar ao meu lado.

- --Zoro-- -

Levantei já eram seis horas, como de costume fui até o convés para esperar o cozinheiro fazer o café.

Quando cheguei lá vi a Ayka. Ela estava sentava de pernas dobradas com uma tela escorada nelas. O vestido estava lindo nela, as sandálias jogadas na grama e o cabelo preso em uma trança, com alguns fios soltos sobre seu rosto.
Ela... estava tão... Não, não pode ser isso. Ninguém nunca tinha chamado tanto a minha atenção, quanto ela me chamou desde a primeira vez que a vi. Mas não pode ser o que estou pensando, né?

Como estava concentrada na pintura não me viu se aproximando e por isso quando sentei ao seu lado ela se assustou um pouco. O que achei estranho.

Zoro: Foi mal. Não queria te assustar.

Ayka: Tudo bem. Eu que tava tão concentrada aqui que esqueci do mundo.

Ela riu. O sorriso dela é tão... Mas que coisa, tenho que parar de olhar pra ela.

Zoro: E aí? Tá preparada pra hoje a noite? - falei fechando os olhos e encostando a cabeça no mastro. Tentando desviar a atenção dela.

Ayka: Com certeza. É minha primeira luta depois de ter saído da ilha.

Zoro: Verdade né. Vou poder ver seu poder dessa vez. Acabei não tendo a oportunidade lá na sua ilha.

Ayka: Também, se perdeu. - Esse tom de voz chega até a ser... fofo? O que é que eu tô pensando. Para com isso Zoro.

Zoro: Aí! Pode parar ein. Eu não me perdi não.

Ayka: Até parece que não se perdeu. Tivemos que procurar você depois, que tava lá do outro lado da ilha.

Zoro: Não é pra tanto assim!

Nessa hora tinha levantado a cabeça do mastro e a inclinado para o lado. Abri os olhos e dei de cara com o rosto dela, muito próximo ao meu. Dava até pra sentir sua respiração na minha pele.
Só consegui engolir em seco e nada mais.

Ficamos um tempo assim, um olhando o outro em silêncio. Até que o Sanji gritou da cozinha que o café já estava pronto.

Ayka: Eu... vou lá pra cozinha. Você vem?

Zoro: Vo-vou sim.

**********

Depois de comermos cada um foi fazer suas tarefas e então quando chegou a noite, todos se reuniram na cozinha, pois o Luffy queria comer antes de ir.

Ayka: Olha, não é querendo falar nada não, mas vocês tem certeza que eles não vão contar o dinheiro antes de entregar elas?

Usopp: É, faz sentido o que a Ayka falou. E afinal de contas, aqueles homens não devem ser idiotas. Conseguiram capturar as duas.

Luffy: Até porque... nhm hmmph nhm, né?

Sanji: Dá pra parar de comer pelo menos um pouco e falar direito, seu animal?

Luffy: Oxi, só falei que até porque elas são fortes.

Chopper: Verdade.

Zoro: O jeito mesmo é meter porrada em todo mundo.

Franky: Só que desse jeito, nesse meio tempo, é capaz deles machucarem elas.

Ayka: Então é só não dermos tempo pra eles fazerem isso.

Usopp: E se a gente....

E então o atirador falou algo que fazia sentido, um plano que ia nos ajudar a salvar elas sem que se machucassem, e ainda que não precisasse do dinheiro.

Depois de decidir o plano e convencer o Luffy de que seria a melhor opção, ele concordou em seguir com ele, e então, fomos em direção ao bar que estava escrito no papel. Entramos e sentamos em uma mesa. Faltavam dez para às sete. O bar estava vazio, somente com a presença do que parecia ser o dono, atrás do balcão.
De repente as portas da frente se abriram em um estrondo.

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Nota da autora: Oiii queridos leitores, espero que estejam gostando da história.

Em seguida deixo para vocês alguns lembretes e observações:
- Konran no significa da confusão, e se pronuncia
Ko na no;
- Não se esqueçam que palavras ou frases grifadas podem remeter a algo no futuro ou possuir um duplo sentido.

Obrigada a todos que leram até aqui. =)

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⏰ Última atualização: Jan 14 ⏰

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