Capítulo 1 - Vanilla

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Notas Iniciais - Trazendo mais uma fic para cá. Ela já está postada em outras plataformas.

Esse é um plot que foi criado em 06/2022, e devido a outros projetos, acabou ficando um pouco de lado, mas fiquei com muita vontade de postar, então, cá estamos.
Agradecimentos mais que importantes para a Darcynikov, que não só criou esse plot, como beta tudo que eu escrevo e aguenta meus surtos. Essa mulher é um anjo, merece o mundo! Muito obrigada por tudo.

Ahh, eu que fiz a capinha, hein... simplesinha, como as minhas outras, mas amo ela.

Boa leitura!!




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TO BE HONEST

CAPÍTULO 1 - VANILLA

Park Chanyeol estava em seu apartamento, olhando para a cidade iluminada, através das grandes janelas, que ocupavam toda a parede de sua sala de estar.

Tinha um copo de whisky em uma das mãos, mexendo por vezes, para ouvir o barulho das pedras de gelo batendo no copo.

— Não acredito que aquele desgraçado me passou pra trás — falou para si, e após um minuto pensando naquela frase, em um ato de puro ódio, jogou o copo no único pedaço de parede concreta que havia à sua frente. Não costumava ser tomado pela ira, mas aquela situação o estava deixando louco.

Ainda sentia a raiva em seu corpo, como se estivesse presenciando aqueles filhos da puta do conselho de acionistas lhe tirando da própria empresa.

Chanyeol construiu um negócio com um amigo no início de sua juventude, quando ainda estavam na faculdade. Deu tudo de si. Chegou onde ninguém achava que ele iria chegar, tão novo e inexperiente, mas onde lhe faltava experiência, sobrava-lhe força de vontade, determinação e perspicácia.

Porém, ele era o cara artístico, a mente que conhecia a arte e confiou no amigo para cuidar da parte burocrática. Administração não era seu forte, e esse descuido o trouxe para onde estava agora. Demitido da própria empresa.

Ouviu ao longe a campainha tocar, mas não se mexeu do lugar, solicitando a abertura da porta pelo assistente virtual que conectava todo seu apartamento. Logo ouviu o barulho da porta destrancando, e fechando.

— O que aconteceu aqui? — a voz de seu advogado soou alarmada, mas tentou não dar importância. Baixou a cabeça e bufou, antes de virar para o homem. Byun Baekhyun, seu melhor amigo desde que eram moleques, e atualmente, também era seu advogado.

— Só estou extravasando minha raiva — disse, andando até o sofá grande no centro da sala. — Conseguiu algo?

— Não, ele foi bem meticuloso. Nunca pensei que o Sehun faria algo assim — disse, sentando no sofá próximo.

— Ah, nem fala este nome perto de mim — bufou, levantando e indo até o bar, com tanta raiva que acabou pisando em um caco de vidro, resmungando de dor em seguida. Xingou alto, mas continuou andando. Como um ninja, Baekhyun apareceu ao seu lado, tirando o copo ainda vazio da mão do outro.

— Sei que a situação está difícil, mas se matar de beber não vai resolver. Preciso que você esteja focado agora.

Olhou para ele, com raiva, mas ver o olhar de preocupação em Baekhyun, o quebrou. Largou as mãos ao lado do corpo e foi para o lavabo, sentando no vaso para olhar o pé cortado.

— Inferno, porque você precisa ser a minha consciência, Byun? — falou, resmungando de dor em seguida, ao encostar no corte.

— Deixa que eu limpo, olha a lambança que você tá fazendo? — Empurrou a mão do maior, colocando uma bacia com água no chão, pescando algumas toalhas no móvel da pia. — Alguém tem que cuidar de você, né, Park. Cabeça de fuinha do jeito que é.

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