II

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   Ao o último paciente sair da sala, Enid deixa seu corpo relaxar, na cadeira e suspira fundo. O sol já se ia embora. O dia tinha sido exaustivo para a garota, uma onda de virose atingiu a maioria das crianças, e as menores estavam realmente mal, precisando de mais atenção aos cuidados. A garota olha para seu celular sobre a mesa que e o pega.

   Enid verifica se havia alguma mensagem, mas não havia, rola pelos contatos e para assim que vê um.

Mamãe.

   Com relutância clica no botão de ligar e espera que a mulher atenda, antes que possa desistir sua mãe a atendente.

_ O que foi querida? Mamãe está ocupada.

_Ah, me desculpa eu só pensei em.... Deixa para lá.

_ Tudo bem, então. Estou com saudades, Nid.

_ Também estou.

   E nesse pequeno diálogo, a Sra. Sinclair lhe manda um beijo e encerra a ligação. Enid bufa. Sua mãe era uma pessoa muito ocupada, mesmo recebendo um dinheiro que o seu pai havia lhe deixado  Elisabeth Sinclair insistia em ajudar aos menos favorecidos.

  O celular de Enid acende assim que chega uma mensagem.

"Nid, o que acha de sairmos para comer hoje?"

Abre um sorriso. E o responde confirmando.

(...)

  A loira andava sobre aqueles saltos, que torturavam seus pés, enquanto procurava a mesa que seu namorado estava.

  Enid havia começado a namorar a quase um ano, quando participou de um palestra para médicos calouros e Guilherme havia patrocinado. A primeira momento a loira não foi nada com a cara dele, mãe sua filha, Catrina a encantou.

_Enid!_ A chama.

  A mesma olha na direção e o homem está com uma das mãos para cima, para chamar a atenção dela e com um sorriso caloroso. E a mesma retribui, antes de chegar até ele. O mesmo puxa a cadeira para que ela se sente e logo vai para seu lugar.

_ Pedi uma massa, mas podermos mudar se quiser.

_ Não, está ótimo. E Catrina? Achei que viria.

_ Não. A sapequinha pegou uma virose das fortes, e minha mãe não queria deixá-la sozinha.

    Enid olha com mais atenção a feição do homem, que parecia não ter dormido.

_ Por que não me falou nada?

  Ele lhe dá um sorriso e nega.

_ Não precisava e você já estava ocupada demais, coisa linda.

    Não demora muito e a janta chega e os dois começam a comer e Enid conta como havia sido seu dia 
   
**

_ Quando a Cinderela, escultou o som do relógio, saiu correndo, deixando para trás um de seus sapatos de cristais_ Wednesday lê o que o livro dizia.

_ E o que acontece, tia?_ Uma menina que estava aos pés da morena, pergunta interessada.

_ Eu já disse para não me chamar de tia, sou um pouco mais de dez anos mais velha que você.

 A menina abaixa a cabeça,chateada. O som de saltos soa pelo local e a atenção de Wednesday, vai para a mulher loira que se aproximava.

_ Crianças, está na hora do lanche.

   Sem pensar muitas vezes as crianças saem correndo para a cozinha.

_ Wednesday Addams, quantas vezes terei de explicar, como tratar as crianças?!

     A morena revira os olhos e se joga no encosto da poltrona que sentava.

_ Ellisabeth Sinclair, quantas vezes terei que dizer que ódeio fazer isso?

     A loira nega com a cabeça, tal desaforo. Wednesday fazia esses trabalhos por pura insistencia de sua mãe e sua vizinha, sra. Sinclair, as duas sempre tentavam convencer a garota a fazer algo de sua vida, o que nunca deu certo.

_ Addams, eu não tenho pasciência, para garotas mimadas como você. Mas saiba que isso não quer dizer que não vou mais pegar no seu pé._ Dá as costas, mas antes de sair olha sobre o ombro_ Muito pelo contrário.

    A loira sai, deixando Wednesday. A garota grita e joga o livro que contava a história longe.

   Wednesday escuta seu celular tocar e imediatamente o pega vendo o nome de Mortícia brilhar na tela.

_ Diz_ A morena diz seca.

_ Wednesday! Olha como fala com sua mãe._ sons de panelas soam do outro lado_ Só iria te dizer para vir para casa. Seu pai quer conversar conosco.

_Hum_ A morena desliga imediatamente o celular.

Assim que houve que as crianças já estavam voltando correndo para fora do orfanato. A neve já caia do lado de fora e já estava gelado. E a toda aquele sentimento de natal próximo a morena caminhava para casa.

   Pequeno? Com certeza, mas dei uma atualizada, já que eu mesma estava achando pequeno dms. Ótima espera para o próximo capítulo, cuidado e não se matem, vagabundas

-Mell

InvernoOnde histórias criam vida. Descubra agora