𝘔𝘦𝘶 𝘤𝘰𝘳𝘢çã𝘰 𝘱𝘢𝘭𝘱𝘪𝘵𝘢 𝘱𝘰𝘳 𝘵𝘪-𝘑𝘰ã𝘰 𝘕𝘦𝘷𝘦𝘴

Bastidores do jogo

Eu recebi um convite inesperado para assistir a um dos jogos de João, um dos mais importantes da época. Eu fiquei encantada, mas também nervosa, por estar no estádio e acompanhar o jogo tão de perto. Entre as emoções do jogo e um momento especial nos bastidores, eu descobro o que é ver João em ação e vê-lo de uma forma que eu nunca imaginei.

Era um dia que eu jamais esqueceria. Tinha recebido um convite para o jogo de João, direto da equipa dele, e estava completamente eufórica e nervosa. Cheguei ao estádio um pouco antes, encontrando o meu lugar na bancada reservada. A atmosfera era intensa, os adeptos gritavam e a energia parecia eletrizar o ar. Estava a tentar controlar o nervosismo, mas a verdade é que o simples facto de estar ali, rodeada por milhares de pessoas a torcer, e de saber que ele estava em campo... era surreal.

Assim que o jogo começou, fiquei totalmente concentrada em cada movimento do João. Ele estava confiante e focado, liderando a equipa com uma paixão que eu nunca tinha visto tão de perto. Era como se ele se transformasse numa versão ainda mais forte de si mesmo, e senti um orgulho imenso por ele. A certa altura, ele marcou um golo espetacular, e o estádio explodiu em aplausos.

~My point view~
"Será que ele sabe que estou aqui? Que estou a vê-lo? Aquele golo... parecia impossível, mas ele conseguiu. Como é que ele consegue ser tão calmo sob tanta pressão?"
—
Depois do jogo, um dos assistentes da equipa veio até mim e levou-me aos bastidores, onde tive a oportunidade de o ver de perto. João entrou na sala depois de alguns minutos, ainda eufórico pela vitória, mas quando me viu, sorriu, um pouco surpreso.

João (ainda a recuperar o fôlego) — Anny! Não sabia que vinhas... Fico contente que tenhas estado cá. O que achaste?

(sorrio, um pouco tímida) — Achei... achei incrível, João! Ver-te a jogar assim, a dar tudo... És uma força da natureza.

João (ri, um pouco embaraçado) — Bem, tentamos dar o nosso melhor. Mas saber que estavas a ver ajudou, admito.

— A sério? Achei que não notarias a minha presença, no meio de tanta gente.

João — É verdade. Mas acho que, quando uma pessoa especial está por perto, sentimos, não é?

(Eu coro, mas sorri, sentindo-me cada vez mais ligada a ele.)

Enquanto conversávamos, o ambiente descontraído dos bastidores fez-me perceber o quão diferente ele era fora do campo — mais tranquilo, com uma humildade que me fazia admirá-lo ainda mais. A noite terminou com ele a caminhar comigo até à saída, nós os dois a conversar sobre o jogo e a rir, como se o estádio estivesse vazio e o mundo fosse apenas nosso.