Father? and flowers

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— Últimas notícias: A advogada Anastasia Dostoiévski foi presa hoje por abuso doméstico ao próprio filho. De acordo com relatos do amigo do garoto, ela demonstrava ser uma pessoa manipuladora, abusava, controladora e escravidão doméstico. A policia continua investigando o caso, enquanto esperam o jovem sair do coma.

Nikolai e Dazai se entre olharam, e em seguida sorrisos são dados em alívio em saber que finalmente aquela mulher não é mais uma ameaça para Fyodor.

Finalmente a justiça está fazendo algo sobre isso. Agora só esperar Fyodor acordar e dizer tudo que sofreu assim aquela mulher vai passar o resto da vida preso.

Gogol desliga seu celular no bolso e em seguida os dois se levatam e saiem do trem. E em seguida pegam o caminho para fora do metrô para irem até o hospital.

— Dazai, sei que é uma pergunta sem sentido, mas você sabe qual é a flor favorita do Dosto? — Questinou o albino um pouco sem graça.

— Você vai levar flores a ele? — Disse surpreso já que não esperava por isso.

— Minha mãe disse que é bom deixar o ambiente confortável para uma pessoa que está doente ou machucada. — Disse um pouco envergonhado com isso.

Mal sabe Osamu que Nikolai simplesmente inventou isso. Nem havia passado ainda em casa, só falou com sua mãe por mensagem.

— Ah, entendi. — Disse ainda meio surpreso. — Bom, eu chuto ser Lírios, mas não tenho certeza. — Disse meio pensativo. — Bom, eu lembro que ele tem essas flores no jardim da casa dele. — Concluiu dando de ombros.

— Ótimo, vamos passar na floricultura. — Disse o albino animado.

O acastanhado piscou os olhos por um momento, ainda tentando acreditar no que está ouvindo. Realmente o garoto que seu amigo gosta está preste a comprar flores a ele?? Quando foi que Nikolai começou a olhar para Dostoiévski de outra forma?

— Você tá bem? Não me leve a mal, é que você e o Fyodor não pareciam tão próximos. — Meio incerto com suas próprias palavras.

— Estou ótimo, e eu e Dosto somos amigos, só quero que ele saiba que estamos aguardando ele acordar. — Disse abrindo um grande sorriso.

— Oh... Entendi. — Disse ainda surpreso com isso.

Contudo os dois adolescentes acabam se dirigindo até uma floricultura ali perto. Gogol  olha ao redor notando as belas flores que estão dispostas ali.

— Posso ajudar em algo? — Questiona uma atendente se aproximando dos dois jovens.

— Olá, eu preciso de um buquê de Lírios, tem? — Disse Gogol sorrindo para a moça.

— Claro, qual cor?

Ok, Nikolai não esperava por isso, como assim uma flor pode ter várias cores assim? E agora, de qual cor o Dostoiévski gosta?

— Tem que cores? — Questinou Dazai se intrometendo na "conversa".

— Temos, branco, roxo, lilás, vermelho, laranja, amarelo, e azul  — Disse a mulher mostrando as flores.

— Annnn, qual eu escolho? — Disse Gogol de virando para Osamu.

— Sei lá, lilás? — Disse dando de ombros sobre isso.

— Hmmm. — Murmurou pensativo. — Poderia me vê um buquê de lírios lilás? — Questinou para a moça.

— Claro, vou preparar o buquê e já volto. — Disse a moça e em seguida saiu do local para fazer o buquê.

— Será que o Dosto vai gostar? — Questinou meio inseguro de sua escolha.

— Bom, ele tá em coma, então não faz diferença. — Disss Osamu não dando tanta importância para isso.

— Você ajuda muito. — Disse sendo irônico.

— Já te disse a flor que ele supostamente gosta, e ainda chutei uma cor, então não reclame. — Disse Dazai de braços cruzados.

— Tá tá. — Disse revirando os olhos.

Depois dessa pequena discussão entre os dois, a funcionária aparece com o buquê feito e entrega ao Nikolai.

— É só ir ao caixa para fazer o pagamento. — Disse a moça sorrindo.

— Claro, obrigado. — Agradeceu o albino e em seguida se dirigiu para o caixa.

Dazai o acompanhou meio entendiado, enquanto o ucraniano faz o devido pagamento pelas flores. Após isso, os dois saem da floricultura, e voltam o caminho até o hospital em que Dostoiévski está internado.

O caminho não foi até que muito demorado, já que os dois adolescentes cortaram várias vezes caminho para chegarem mais rápido.

Chegando no hospital, os dois passam na recepção para terem certa que Fyodor está podendo receber vista, e felizmente sim.

Com isso, os dois adolescentes começam a andar pelos corredores em direção ao quarto que o russo está. Chegando no local, ambos os dois ficam surpresos ao vê um homem parado no cômodo.

— Quem é você? — Questinou Nikolai com certa raiva, e medo que esse homem faça algo com Fyodor.

— Me chamo Viktor Mikhailovitch Dostoiévski. — Disse o homem se apresentando para os dois jovens.

— Você é parente do Fyodor? — Questinou Osamu para o homem.

— Sou o pai dele, vim pegar a guarda dele. — Disse o homem.

Os dois adolescentes ficam confusos, principalmente Dazai, já que o homem supostamente está morto, não é?

— Não faz sentindo, o pai do Fyodor está morto. — Afirma Osamu desconfiado.

— Então foi isso que a aquela mulher disse a ele? — Disse surpreso e assustado com esse possível fator.

Os dois adolescentes ficam em silêncio surpresos, parece que mais coisas vão ser descobertas com a prisão da mãe de Fyodor.

[ ... ]

Continua?

The albino bassistOnde histórias criam vida. Descubra agora