Era Apenas eu

Capitulo 5

  Uma semana se passaram, a minha amizade com o Taylor diminuiu um pouco por culpa do ciumes, e a amizade com o Luke só melhorou, talvez eu não precise do Taylor, ele geralmente é muito grudento e ciumento e isso não combina comigo.  Estava agora exatamente sentada na cadeira do fundão na sala de aula, estava faltando 5 minutos para as férias começarem, estava começando a ficar aflita, os minutos pareciam que não passavam.  Até que finalmente o sinal bate, os alunos já sairam correndo, ficou eu e o Luke apenas, ah claro, esqueci, o Taylor estava lá também.
     - O Taylor está olhando pra cá.
      - Tô nem aí pra ele.- Digo pegando meus materiais e indo com o Luke até o portão da escola. A saída estava cheia de gente, petálas de rosas no chão, era lindo, algum garoto fez isso pra namorada só pode, quando olhei pro lado o Luke já não estava mais alí, logo ouvi sua voz dissendo.
     - Sophia, uma garota marrenta, durona, e linda. Perfeita aos meus olhos. Queria te dizer Soso, que depois que você apareceu na minha vida, tudo mudou, você deixou ela colorida, divertida, e queria agradecer. Sophia Wentz aceita namorar comigo?
    Eu já estava com os olhos cheio de lágrimas.
     - Sim, eu aceito. - Ele veio correndo e me abraçou, quando olhei pro lado Taylor estava com seu olhar pra baixo, ele sempre foi muito popular na escola, todas as garotas queriam namorar com ele, mas ele me escolheu e eu não quis, ele não aguentou isso, pois ele foi até o microfone e disse:
     - Sophia, tem certeza que escolhe ele? Eu vou me mudar amanhã, e tudo que eu queria era apenas um abraço seu, mas acho que isso não vai acontecer, Soso foi otimo te conhecer. - Apos ter dito isso ele saiu e entrou em seu carro, eu comecei a chorar e queria ir atrás dele, ele é meu amigo e sempre vai ser. Tentei ir atrás dele mas o Luke não deixou.
   Os dias passavam e eu e o Luke estavamos em um relacionamento estranho, só ficavamos nos abraços e beijos na bochecha. Nunca demos um selinho se quer.
    - Sophia, você tem que se divertir, vai ficar as férias toda aí?
     - Emma, eu não vou em balada, eu estou namorando e o Luke não vai querer ir.
     - Isso que você chama de namoro é estranho, vocês nem se beijam.
      - Pois é.- Digo meio chatiada.
     Eu estava deitada na cama enquanto a Emma havia descido para fazer um lanche, quando recebi uma mensagem.
     " Olha só com quem seu namoradinho está"
   Até ai tudo bem né, mas recebo outra mensagem com uma foto, do Luke beijando uma outra garota. Meu mundo caiu, claro o nosso namoro estava bem estranho, mas me trair? Lágrimas começaram a cair e eu não conseguia mais me controlar, fui até o banheiro do meu quarto, coloquei o celular no chão, peguei minha navalha, e fiz o primeiro corte, fui fazendo os cortes mais profundos. Até que tudo apagou.

  POV/ Emma

  Estava na cozinha preparando um lanchinho pra Sophia, um sanduiche e um suco natural. Quando entrei em seu quarto ela não estava lá, a porta do banheiro estava trancada.
    - Sophia. Sophia.- Beleza eu entrei em desespero, comecei a gritar, até que lembrei, tem uma chave do banheiro na gaveta do guarda roupa dela, peguei a chave e abri a porta e vi a pior cena que eu poderia ver na minha vida. A Soso estava caida no chão, pálida, com os pulsos cheio de sangue, tinha uma navalha suja de sangue caida no chão e do outro lado o celular dela, eu peguei o celular e estava aberta em uma foto do Luke beijando uma outra garota. Eu liguei pra ambulância e 10 minutos depois ela chegou, colocaram a Sophia dentro da ambulância.

  POV/ Sophia

  Acordei com uma luz forte branca batendo em meu rosto, pessoas andando de uma lado pro outro, olhei para meus braços, tinha agulhas injetadas neles. Logo percebi a burrada que fiz. O Luke entrou no quarto e eu claro lembrei da foto.               
   - Enfermeira.- Gritei, logo ela entrou e disse.
    - Sim?
    - Tire ele daqui.- Apontei pro Luke que me olhou surpreso.
     - O que eu fiz amor?
     - Amor? Saia daqui.- Implorei já nervosa, logo a medica veio avisar que eu sairia daquele hospital em uma hora. A Emma arrumou minhas coisas e logo saimos daquele inferno. Chegando em casa a Emma não tocou no assunto e eu também não. Eu estava deitada em meu quarto quando ouço batidas na porta do quarto.
     - Pode entrar.- Digo e a porta se abre. Quando olho pra porta digo.
     - O que faz aqui?