Pauneiro - No fundo a gente sempre volta

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Pedido de mafiosa_daZL2 <3

⚠️¡Aviso de angst! ⚠️

Rio de Janeiro e São Paulo brigaram, de novo.

Mas dessa vez a briga não foi alguma besteira ou brincadeira.

São Paulo tinha meio que um "segredo", que só os mais velhos sabiam, ele já usou drogas, e os mais novos desconheciam esse seu passado, claro, sabiam da umas coisas mais leves que usava até hoje, mas não nada pesado.

Mas não mais, agora ele tinha se viciado de novo em droga pesada, tirava tudo da sua cabeça, adormecia e acalmava tudo. Nem que apagasse pela quantidade de adrenalina em seu corpo. Ele ia se acalmar.

O único que sabia da volta do paulista a esse mundo era Rio, que pediu para que parasse, e já que não lhe foi ouvido, ele contou para os estados mais próximos sobre o problema do paulista.

Pronto!

Agora temos um São Paulo que se escondeu em algum canto do seu estado! Ele não responde nem visualiza ligações ou mensagens.

Essa natureza desobediente já era conhecida pelos demais. Querer sempre se esforçar mais e não aceitar ajuda em hipótese nenhuma.

Regras? Pft, isso era para os fracos.

Fumando um maço, ele estava sentado no telhado do escritório do paulista na capital, enquanto a noite estava no seu, e nenhuma estrela podia ser vista, os carros na pista não paravam, e a lua tinha aquela cor alaranjada por conta da poluição.

O paulista estava perdido em pensamentos, só com ele e aquela nicotina correndo por suas veias.

— Porra... Finalmente eu te achei... — Rio fechou a porta, sentando no lado do paulista. — Pedir pro Brasil trancar essa porta do telhado.

— O que você quer? — Perguntou seco balançando as pernas.

— Eu que te pergunto, porque do nada você voltou a usar essas merdas? Você tinha largado as drogas e tava diminuindo o cigarro, agora do nada você começa a voltar com esse vício e quando eu aviso pro pessoal para tentar te ajudar você simplesmente some?!

— Só, me deixa em paz se era isso o que você queria... — Abaixou a cabeça, abraçando seus joelhos enquanto mantia sua cabeça em cima deles.

— Paulo... Vamo lá, eu quero te ajudar! Só me diz porque você voltou a usar isso?

— Porque eu quis... — Virou a cabeça para o outro lado, para não manter contato visual com o carioca.

— Você tá mentindo.

— Eu nunca parei de usar tá legal!? Eu tava tentando diminuir essa merda mas nunca funcionou de verdade! Eu continuo todo dia usando nem que seja só um pouco! E quando eu não uso eu fico estressado para caralho tendo que substituir por café, energético, açúcar ou outras coisas...

— Outras coisas/sexo, né?

— É... Mas eu costumo usar aqueles brinquedos... — Sentiu as bochechas avermelharem.

— Eu meio que entendo esse negócio de substituir. — Olhou para o céu. — Quando eu tentei parar de fumar, eu me viciei em açúcar, mas depois de um tempo eu voltei a fumar, agora eu tô fumando a menor quantidade possível. Tipo um cigarro por semana, que já é ruim, mas eu faço exercício e tals.

— Eu iá falar que falta você comer coisa saudável mas eu não sou o melhor exemplo para dizer isso.

— É, com certeza você não é. — Riu. —  Mas voltando, porque você só não disse que não tava conseguindo largar?

— Porque eu não queria preocupar ninguém... É meu problema com vício, eu não quero fazer ninguém perder tempo por culpa minha...

— Mas você precisa pedir ajuda, mesmo que você seja um orgulhoso egocêntrico do cacete. Você precisa pedir ajuda. É um problema que pode ser bobo para você mas na verdade é sério.

— Mas é um problema meu, inteiramente meu, as outras pessoas não tem que resolver meus problemas, elas tem os delas.

— Mas que tipo de namorado eu seria se eu só ficasse com você quando você tá bem? A gente já passou por tanta merda junto, eu nunca ia te deixar em um momento desses, porque eu lembro que você não me deixou quando eu precisei, então, eu tô aqui para retribuir.

— Eu meti a porrada em você, ótima ajuda minha... — Sorriu lembrando.

— Nah relaxa, eu mereci aquele soco. — Deu dois tapinhas no ombro do outro. — Fez eu tomar vergonha na cara.

— Pelo menos serviu para isso. — Sorriu olhando para os carros passando na pista.

— Então, quer ir pro seu apartamento conversar melhor? Aqui tá frio.

— Pode ser...

— Mas ó, quase coisa, lembra que você não tá sozinho, eu e outras pessoas estamos aqui. Por você, mesmo que você se ache um idiota, inútil, que não faz nada que preste e atrapalhe tudo e todos, isso não é verdade, porque mesmo que seja para poucas ou muitas pessoas, você sempre vai ser especial para alguém, e essa pessoa vai sempre fazer de tudo para te ver bem, mesmo que você ache que não merece ser amado, alguém sempre vai te amar e fazer todo o possível para você.

— Vai se fuder eu vou chorar por sua culpa. — Deu um empurrãozinho no carioca enquanto iam em direção a porta.

— Mentira não é.

— Mesmo assim... A verdade machuca.

— Então a gente pega um bandeid e coloca aonde ela machucou.

— Você é idiota, mas eu ainda te amo.

— Também te amo boneca. — Bagunçou o cabelo do outro, que já estava bagunçado, mas ainda sim levou um soquinho do paulista. — Surtado você hoje, ein?

— Eu tô surtado a semana toda, ah, eu quero comer miojo...

— A gente passa no mercado e compra, eu quero carne.

— Aff eu ia pegar de galinha.

— Nois pega de tomate então.

— Ou aquele de brigadeiro...

— Eca vira essa parte da sua culinária pra lá, ao mesmo tempo que você acertou na coxinha e no brigadeiro, você conseguiu acertar em fazer bizarises.

— Olha só, aquela desgraça de cuzcuz paulista foi feita na capital, eu sou o estado, nem joga pra mim a culpa.

— Independente irmão, foi no seu estado que fez, eu tô com dez conto aqui, comprar um pacote de biscoito.

— É bolacha.

— Biscoito.

— Bolacha.

— Biscoito porra.

— Bolacha filha da puta.

— Cokkie recheado.

— Isso, cokkie recheado.













Cê loko mó tempão que eu não recebia pedido

Obrigado mafiosa pelo pedido<33

(Obsv a fic de Danganronpa sai mais tarde)



Curtas dos #Ocestadosbr (HIATOS TEMPORÁRIO)Onde histórias criam vida. Descubra agora