NIGHTMARE | "gêmeos com os poderes de vencer o Lorde das Trevas nascerão quando o sétimo mês terminar...e juntos, serão a ruína do Lorde das Trevas."
A narrativa da história da vida de Gabriela Potter, irmã gêmea do famoso Menino-Que-Sobreviveu. Lo...
Os dias se passaram lentamente até que o tão esperado dia das provas finais finalmente chegou. Foram horas exaustivas de avaliações teóricas e práticas. Gabriela se esforçava ao máximo, tentando ignorar as pontadas intensas na cabeça que a incomodavam desde o início da manhã.
Durante a prova prática do Prof. Flitwick, ela conseguiu fazer com que um abacaxi começasse a sapatear sobre a mesa, exatamente como solicitado. Já Simas, em uma tentativa desastrada, acabou acertando o abacaxi diretamente na cabeça do professor.
— Sempre ouvi dizer que as provas finais de Hogwarts eram assustadoras. Agora, eu tenho certeza. — comentou Pansy, quando todos se reuniram após a última prova do dia.
— Nem me fale! — respondeu Mattheo.
— Gabi, você está bem? — perguntou Draco ao notar que a garota esfregava a testa, desconfortável.
— Minha cabeça não para de doer há um bom tempo, mas não é bem uma dor de cabeça. Tenho a sensação de que algo está errado...
— Relaxa, Gabi. Deve ser só estresse por causa das provas. Agora que tudo acabou, isso vai passar logo.
Ela forçou um sorriso e assentiu, mas, no fundo, sabia que a dor nada tinha a ver com as provas. Tinha a ver com Harry. Pouco depois, ela avistou o irmão passando com Ron e Hermione, e decidiu ir atrás deles.
— Eu já volto, preciso resolver uma coisa... — disse ela, apressando o passo antes que seus amigos pudessem responder.
— Me esperem! — chamou, fazendo com que os três parassem e se virassem para esperá-la.
— O que houve, Gabi? Está tudo bem? — perguntou Hermione ao notar a expressão preocupada da amiga.
— Desde cedo estou com uma dor de cabeça insuportável. Acho que alguma coisa ruim está prestes a acontecer...
— Eu acabei de dizer isso! Mas Ron e Hermione acham que é exagero.
— Nós não dissemos isso! Só achamos que vocês estão muito estressados. Relaxem, as provas acabaram, e a pedra está segura enquanto Dumbledore estiver por perto. — disse Hermione, tentando tranquilizá-los.
Gabriela assentiu, mas a sensação incômoda de que algo importante havia sido esquecido não a abandonava.
— É isso! — exclamou Harry, subitamente, e começou a andar apressado em direção à cabana de Hagrid.
— O que foi? — ofegou Ron, tentando alcançá-lo.
— Vocês não acham estranho que Hagrid quisesse tanto um dragão e, de repente, um estranho aparecesse justamente com um? Quantas pessoas por aí carregam ovos de dragão?
— Como não percebemos isso antes! — murmurou Gabriela, acelerando o passo junto com Harry e os demais.
Hagrid estava sentado nas escadas em frente à sua cabana, tocando uma melodia suave em sua flauta. O grupo se aproximou apressadamente.
— Hagrid, quem te deu aquele ovo de dragão? Como ele era? — perguntou Harry, direto.
— Não sei, não vi o rosto dele. Estava de capa.
— Vocês devem ter conversado um pouco, não? — indagou Ron.
— Ah, sim. Ele queria saber que tipo de criaturas eu tinha por aqui. Falei que, depois de cuidar do Fofo, um dragão não seria problema.
— Ele se interessou pelo Fofo? — Harry tentou disfarçar o nervosismo na voz.
— Claro que sim, quantas pessoas veem um cachorro de três cabeças? Mas eu acabei mencionando que o segredo é saber acalmar o bicho. O Fofo, por exemplo, cai no sono assim que ouve música.
Os quatro trocaram olhares alarmados, compreendendo o peso da informação.
— Eu... eu não devia ter dito isso! — Hagrid gaguejou, percebendo o impacto de suas palavras. — Ei, aonde vocês vão?
Sem responder, os quatro dispararam em direção ao castelo, indo direto à sala da Profª Minerva em busca de Dumbledore.
— Precisamos falar com o Prof. Dumbledore, imediatamente! — exclamou Harry para a Profª McGonagall.
— Sinto muito, mas o Prof. Dumbledore não está. Ele recebeu uma coruja urgente do Ministério da Magia e partiu para Londres. — informou Minerva, com expressão séria.
— Ele saiu? — Harry parecia incrédulo. — E agora?
— É sobre a Pedra Filosofal! — Gabriela declarou, a tensão evidente em sua voz.
A reação de Minerva foi instantânea; seus olhos se arregalaram, e ela largou a pena que segurava.
— Como vocês sabem disso? — deixou escapar.
— Alguém vai tentar roubá-la.
— Não sei como descobriram, mas posso garantir que ela está protegida. Agora, voltem para seus dormitórios em silêncio.
Os quatro saíram em silêncio, e, ao se afastarem da sala, Harry olhou ao redor para garantir que ninguém os ouvia antes de sussurrar:
— Quem encontrou Hagrid não era um desconhecido, era Snape! Isso significa que ele sabe como passar pelo Fofo.
— E com o Dumbledore longe... — Hermione parou de falar, e os outros se viraram.
Snape estava parado ali, observando-os.
— Boa tarde. O que três jovens da Grifinória estão fazendo aqui dentro num dia tão agradável?
— Nós... — gaguejou Ron, visivelmente nervoso.
— Vocês precisam tomar cuidado. Pode parecer que estão tramando alguma coisa. — Snape os lançou um olhar penetrante antes de se virar e se afastar.
Assim que ele sumiu de vista, Gabriela perguntou:
— E agora, o que faremos?
— Vamos descer até o alçapão. Hoje à noite.
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— Esse capítulo foi mais curtinho, mas em compensação o próximo vai ser enorme 👀
— Espero que tenham gostado do capítulo, curtam e comentem bastante! E me desculpem caso tenha algum erro ortográfico, mesmo eu tendo revisado o capítulo.
