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Era madrugada em Paris, exatamente 01:22, e Marinette se remexia na cama, tentando encontrar uma posição confortável para descansar

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Era madrugada em Paris, exatamente 01:22, e Marinette se remexia na cama, tentando encontrar uma posição confortável para descansar. Com a barriga grande de oito meses de gestação, cada movimento parecia complicado, e o sono parecia distante, ainda mais com os desejos intensos de gravidez que a incomodavam.

Adrien Agreste, seu marido, percebeu a inquietação ao seu lado e, preocupado, virou-se na cama, estendendo a mão para tocar suavemente a bochecha dela. Seu toque era leve e carinhoso, cheio de ternura e cuidado.

— O bebê está se mexendo muito? — ele sussurrou, passando os dedos de forma delicada sobre a pele dela.

Marinette balançou a cabeça, os olhos ainda fechados, buscando um pouco de alívio na presença dele.

— Não… — respondeu em um murmúrio.

— Então é porque não consegue dormir?

— Também… — ela suspirou, sem abrir os olhos, visivelmente desconfortável.

Adrien continuou acariciando-a, tentando entender o que a afligia.

— O que foi, então?

Marinette abriu os olhos lentamente, e ele notou que estavam marejados. A visão dela prestes a chorar partiu o coração de Adrien.

— Estou com vontade de comer baozi de Xangai… — confessou com uma voz embargada e chorosa.

Adrien observou o rosto de Marinette, com as lágrimas começando a surgir, e sentiu um aperto no coração. Ele sabia como esses desejos repentinos podiam ser intensos durante a gravidez, e faria de tudo para vê-la sorrindo novamente.

— Baozi de Xangai? — ele repetiu com um sorriso suave, tentando animá-la. — Eu sabia que algo assim iria aparecer no meio da madrugada.

Marinette deu um sorriso fraco, meio envergonhada, mas ainda com os olhos marejados. Adrien se inclinou para beijar sua testa, transmitindo conforto e segurança.

— Espere aqui, minha vida — ele sussurrou. — Vou resolver isso.

— Adrien... — ela o chamou, hesitante. — São mais de uma da manhã. Onde você vai achar Baozi a essa hora?

Ele sorriu para tranquilizá-la, determinado.

— Eu dou um jeito. Por você e pelo nosso bebê, faço qualquer coisa.

Com uma última carícia na barriga de Marinette, Adrien se levantou, decidido. Ele saiu silenciosamente do quarto e foi até um cômodo secreto na mansão — seu centro de operações como agente Agreste, onde tinha um comunicador de emergência direto com os outros agentes em Nova York. Adrien apertou o botão de chamada, ativando um alarme de alta prioridade do outro lado do continente.

O chefe dos agentes, Nino, que estava aproveitando um café em um intervalo de missão, arregalou os olhos ao ouvir o som da emergência. Ele rapidamente atendeu a ligação.

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