Capítulo 23

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ELENA GARCIA

Buscar ajuda quando você precisa, quando não podemos continuar sozinhos em meio ao turbilhão de sentimentos que é uma pessoa com traumas. Tanto eu quanto o Anthony temos muitas barreiras para vencer. Pensando em cada uma delas, hoje vamos receber em casa o Dr. Teodoro, um respeitado médico especializado tanto em psicologia quanto em psiquiatria. Ele vai cuidar do nosso tratamento.

Depois do café da manhã, esperamos por ele na sala. Cerca de 40 minutos atrasado, ele chega. Ele aparenta ter cerca de 43 anos, no mínimo, e parece ser bastante gentil.

— Anthony, que bom revê-lo_Ele chega

— Elena, minha mulher _me apresenta

— Senhora Peterson _apertamos as mãos

— Desculpe o atraso, Sr. Peterson. Tive um pequeno contratempo —aperta a mão do Anthony

— Sem problemas, sei que é um homem muito ocupado. Obrigado por vir _Anthony diz, saudoso.

—Estou sem governanta,a minha aposentou-se. Minha casa está um caos. Gerenciar um hospital já não é fácil, e uma casa com vários empregados é tão difícil quanto— diz

— Governanta? — Anthony pergunta

— Sim, sou sozinho. Tenho uma filha de 4 anos e preciso de muitos empregados em casa para cuidar dela. Só não imaginava que, sem uma governanta, seria tão complicado— Imediatamente lembro da minha tia.

—A tia da minha mulher é governanta e precisa de um novo trabalho— Anthony fala.

— Minha tia é uma excelente governanta. Ela recentemente saiu do antigo trabalho,seus patrões de anos mudaram-se para outro estado. Ela está à procura de um novo trabalho. Se não tiver ninguém em mente, posso falar com ela—

—Estou no momento sem tempo para procurar, então ficarei muito grato. Dê meu número a ela para marcarmos uma entrevista. _ ele me entrega um cartão.

 _ ele me entrega um cartão

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Dr. Teodoro 43 anos

Depois de uma rápida conversa, saímos em direção ao escritório do Anthony. Lá, falamos ao doutor sobre nós  estamos querendo iniciar o tratamento relacionado ao nosso passado. Ele é um homem bastante sábio, ouviu cada detalhe, sempre anotando tudo. Por fim, ficaram marcadas sessões de terapia,vamos fazer uma vez por semana, no mesmo dia. Como Anthony não sai de casa, vai ser aqui mesmo. Caso ele não possa vir, será online.

E assim começamos a nos tratar. Ao longo dos dias, percebi o quanto eu era magoada, o quanto uma pessoa só fez mal. Isso causou em mim bastante insegurança. Trabalhando em cada ponto, estou evoluindo.

Anthony tá bastante confiante também, tá mais leve. Cada etapa é como um jogo ganho.

Quase um mês de tratamento, ele ainda não saiu de casa. Tenho tentado ajudar ele ao máximo, sinto que posso fazer mais, então resolvi dar uma pequena ajuda a ele.

Estamos sentados à mesa da cozinha. É domingo de manhã, preparei tudo que ele mais gosta. Hoje será um dia especial, espero que ele não fique chateado comigo, mas ele precisa de um empurrão.

— O que foi, amor? —me olha

— O que? — tento disfarçar, tomando um generoso gole de café.

— Você tá estranha, quieta. Geralmente conversa muito, mas acordou hoje quieta. — sorrio nervosa

— Não é nada, deve ser TPM— pego um pão de queijo e como.

— Lena, te conheço. Diz o que tá acontecendo— levanto e sento no colo dele

Tenho medo da reação dele, porque são quatro anos sem sair dessa casa e se ele ficar chateado.

—Amor, estive pensando. Eu quero muito te ajudar,penso que devo fazer mais. Só não quero que você faça algo sem querer e fique chateado comigo—Ele abraça minha cintura.

—Amor, jamais ficaria chateado com você—Deito minha cabeça na curva do pescoço dele.

—Então, confia em mim,posso ir em frente—Olho nos olhos dele, e ele só concorda.

—Quero que suba e vista uma roupa bonita, mas nada de terno, algo confortável e casual—Ele sorri, concordando.

Ele beija meus lábios e sai da cozinha. Rápido, arrumo a mesa e vou trocar de roupa. Deixei uma separada no meu antigo quarto: um vestido. Nos pés, coloco uma sandália de saltinho confortável. Rápido, arrumo e espero ele na cozinha.

Logo, ele aparece bem vestido, com um conjunto de calça social azul e camisa branca estilo social

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Logo, ele aparece bem vestido, com um conjunto de calça social azul e camisa branca estilo social. Nos pés, um sapatênis azul,seu cabelo perfeitamente preso em um coque, e a barba só realça sua beleza.

—Que gato, você vem sempre aqui? _ele ri

—Desde que uma certa cozinheira chegou, sim, sempre venho. Sabe como é, ela é uma ótima cozinheira _diz. Vou até ele e abraço seu pescoço, ele segura minha cintura com as mãos.

—Hum, interessante. Quer dizer que o senhor só vem pela comida? —ele dá uma risada alta.

—Gosto de comer várias coisas _diz, apertando minha bunda _ativando o modo safado.

—Tony, tu é um safado! _ele ri, beijando meu pescoço.

—Você não imagina a vontade que estou de te fazer minha aqui e agora _sussurra no meu ouvido.

Meu corpo reage imediatamente a ele. Começamos um beijo calmo, seus lábios são viciantes, suas mãos apertam minha bunda, subindo a saia do vestido. Sua mão já está na minha intimidade.

—Já tá assim!? _ fala ,me tocando.

—A-Amor é melhor não— ele rir beijando meu pescoço.

—Quietinha— coloca o dedo nos meus lábios.

Ele sabe muito bem onde tocar,seus movimentos rápidos não demoram muito, sou atingida por um belo orgasmo. Ele sorri, ajeita minha calcinha e o vestido.

—Deliciosa—coloca os dedos na boca em uma cena tão sexy.

—Esqueci de tudo que ia fazer— falo ofegante.

—Posso fazer você relembrar—sorri de lado

—Você é um tremendo safado, sabia. Vou trocar de calcinha e lavar essa mão—Saio da cozinha.

Ouço sua risada...

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