Quinze anos atrás, ajudei a colocar meu sequestrador atrás das grades.
E evitei os eventos do meu passado traumático. Eu vivi uma vida feliz com minha esposa.
Até o temido telefonema.
Jeon Jungkook está em liberdade condicional.
Jeon Jungkook...
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Jungkook
— Senhor Jeon, sou o policial Cade Murphy.
Sentei-me na minha cadeira. Um homem alto e magro em um uniforme da polícia estava diante de mim. Demorou bastante. Eu os esperava desde que levei Jimin ao hospital mais próximo, que ficava muito longe. Eu estava preocupado que, quando chegássemos, ele já teria sangrado até a morte.
Isso foi horas atrás. O médico cuidou do meu ferimento à bala e me repreendeu fortemente por recusar os analgésicos e não ficar em observação. Fiquei tempo suficiente para eles colocarem um soro de alguma coisa em mim antes de eu mesmo me dar alta.
A ferida em meu ombro foi um tiro certeiro.
Eu não era aquele cuja vida estava em jogo.
Eu estava acampado na sala de espera desde então, esperando por notícias sobre a condição de Jimin . Até agora, uma enfermeira me disse que ele estava em uma “condição estável”, mas o que exatamente isso significava? Eu precisava vê-lo por mim mesmo.
— Estou aqui para fazer algumas perguntas sobre o que aconteceu esta noite. — O oficial sentou-se à minha frente.
— Só para verificar, foi você quem trouxe Park Jimin?
— Sim.
Se aprendi alguma coisa com o longo julgamento pelo qual passei depois de sequestrar Jimin , foi para manter minhas respostas curtas e diretas.
— Qual é a sua relação com o Sr. Park?
— Ele é meu... nós somos um casal.
Ele franziu a testa.
— Um casal? Você espera que eu acredite nisso? O Sr. Park era o homem que você sequestrou quinze anos atrás.
— Não importa se quer acreditar em mim. Isso é o que nós somos.
— Hum. — Ele fez uma anotação em um pequeno bloco com capa de couro. — Só para esclarecer, qualquer coisa que você disser aqui pode e será usada contra você em um tribunal.
— Estou familiarizado com isso.
— E você ainda mantém sua declaração?
— Olha, oficial. — Equilibrei os braços sobre os joelhos e me inclinei para a frente. — Levei Jimin para a cabana comigo.
— Ele foi com você de bom grado?
— Não, mas ele ficou de bom grado.
— Você admite que o sequestrou?
— Precisávamos conversar. Eu o levei a algum lugar onde poderíamos fazer isso. Então conversamos, compostas por discussões anteriores. Fizemos sexo, dormimos juntos e ele foi dar um passeio matinal. Foi quando o pai dele apareceu com uma arma.
