O destino é caprichoso, e quando contrariado, pode ser cruel e ardiloso.
Em uma noite de lua azul, o destino cruzou os caminhos de Beatrice e Theodore em um acaso cheio de perigos, e o encanto que surgiu entre eles foi instantâneo, proporcionando um...
Theo começou a lua de mel com tudo, mas muitas surpresas ainda virão, antes deles voltarem para casa...
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Andar pelas ruas de Paris abraçada com Theo é muito bom, e embora não mude o pensamento que tive no aeroporto antes da viagem, pois prefiro uma viagem mais agitada, esse momento romântico é bem gostoso.
Ao entrar no quarto, lentamente viramos de frente para o outro, a tensão sendo palpável no ar. Por um instante vem a primeira vez que estivemos juntos em um quarto, nunca pensei que naquele dia estava conhecendo o amor da minha vida, e aqui estamos nós, seis anos depois, casados.
Bem devagar, Theo uniu nossos lábios em um beijo lento, enquanto vai tirando meu casaco e o deixando cair no chão, e ao subir minhas mãos para seus ombros, antes de tirar seu casaco, uma ideia me vem à mente, e me afastando minimamente dele, para olhar em seus olhos, digo em voz baixa:
— Diavoletto, faz um strip-tease para mim?
— Qualquer pedido seu é uma ordem.
Dou um sorriso quando ele me pega nos braços e leva até a poltrona que tem ao lado da janela, sentei-me ansiosa pelo espetáculo que será esse homem tirando a roupa de forma bem sensual.
Sem pressa, Theo pegou o celular e colocou uma música para tocar, mas nem presto atenção na letra, todo meu foco está nele, que vai abrindo um botão de cada vez, e dançando no ritmo da música. Deixando o casaco cair no chão, ele começa a abrir a camisa, e chego a salivar vendo seus gominhos tão definidos, me remexo na cadeira, louca para me levantar e ir até ele, mas com muito custo, me mantenho no lugar. Algo que se torna mais difícil quando ele começa a rebolar para tirar a calça, a boxer parecendo que a qualquer minuto irá rasgar devido ao esforço de conter sua ereção.
Ainda em passos lentos e ritmados com a melodia da música que parece diferente agora, Theo vem até mim e me estende a mão, que seguro e me levanto, indo para seus braços, e com a ponta dos dedos tocando sua pele como estava sedenta em fazer. Enquanto nos beijamos, sinto meu zíper sendo aberto e com cuidado, ele vai tirando as mangas e deixando o vestido cair aos meus pés.
Dançamos usando apenas lingerie, alguns toques leves na pele exposta. Após um rodopio, fiquei de costas para ele, grudada em seu peito, subindo os lábios por meu pescoço, vem até próximo ao meu ouvido.
— Te prometi que a faria gozar olhando a torre, chegou o momento...
Não sei se é por causa da expectativa do que virá ou sua voz rouca, talvez a combinação de ambos, que me deixa toda molhada. Theo sabe como mexer com meu corpo, que responde fácil ao menor toque dele. Enquanto seus lábios percorrem meus ombros, suas mãos começam com as carícias em meus seios e vão descendo por minha barriga, até minha intimidade, me estimulando com um dedo e penetrando com outro. Levantando os braços, enlacei seu pescoço e me deixei levar pelo prazer que ele está me proporcionando, e ao sentir que estou perto do orgasmo, fechei os olhos, cravando as unhas em sua pele ao chegar no ápice, em uma forma de extravasar o que estou sentindo.
