Isso foi demais pra você?

125 7 0
                                    

Victoria De Angelis

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Victoria De Angelis

- Chegamos.

Como eu imaginava.

Warehouse Port.

Tom para a sua BMW na entrada do pátio, onde três samurais pareciam estar de guarda. Ambos eram altos, ouso dizer que eram quase da mesma altura que o gêmeo, e corporalmente grandes. Não conseguia reconhecer seus rostos, pois a sombra que o capuz reproduzia em suas feições era como uma névoa negra. O líder baixa o vidro para murmurar alguma coisa sobre a vigilância do local para os garotos. Observando pelo vidro escuro do pára-brisa, o armazém abandonado estava aparentemente do mesmo estado em que o deixamos. Intocado e deserto. Mas inclinando os olhos, pelas janelas altas, conseguia ver algumas nuances claras dentro do prédio. Estranho, não havia eletricidade antes.

Bill que estava no banco do carona, olha para trás e me encara com seus olhos espertos, abrindo um sorriso brilhante.

- Bem-vinda ao nosso centro de produção, White.

Ergo as sobrancelhas. Centro de produção?

- Vamos descer. - Tom anunciou já saindo do veículo.

Com um breve suspiro, abro a porta do carro e deslizo para fora. A brisa da noite estava mais fria do que das noites anteriores, anunciando a chegada do outono. Enfio as mãos nos bolsos do moletom, observando o líder entregar a chave do carro para um dos seus subordinados.

Uma mão pousa no meu braço, me deixando em estado de alerta e agarro o seu pulso, pronta para torcer o seu braço.

- Calminha aí, garota karatê kid.

Imediatamente reconheço a sua voz cheia de sarcasmo. Olho para o lado e vejo Bill empurrando a porta do carro para fechá-la.

- Caralho, eu podia quebrar o seu braço, Kaulitz.

- Se fizer isso, não vai conseguir me ensinar nenhum dos seus golpes. - ele passa a língua pelos dentes.

- Então, nunca mais apareça por trás sem se pronunciar antes. - digo, impaciente.

Tom olha por cima do ombro e indica com a cabeça para o prédio.

- Podem ir na frente.

No mesmo instante, o loiro começa a me empurrar suavemente para a direção dos fundos do armazém. Contornamos a BMW e passamos pelo seu irmão que agora estava conversando seriamente com os três samurais, e automaticamente ficando para trás. Bill sobe sua mão para descansar em meu ombro.

- Você iria mesmo quebrar o meu braço? - Bill questiona.

Bufo uma risada.

- Talvez. Você está merecendo.

- Estou merecendo? Por que? - ele parece surpreso.

- Você fez com que Tom derrubasse a porta do banheiro. Como vamos tomar banho sem a porcaria da porta, Kaulitz?

Body Guard | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora