Capítulo 8: Minha conselheira

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Abri os olhos assustada quando um toque súbito no meu ombro me fez acordar, me arrancando do sono profundo com a mesma força de um grito assustado

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Abri os olhos assustada quando um toque súbito no meu ombro me fez acordar, me arrancando do sono profundo com a mesma força de um grito assustado. Abri os olhos e pisquei, desnorteada.

Tudo ao meu redor parecia nebuloso, enquanto eu tentava entender onde eu estava e, mais ainda, se o que havia acabado de acontecer há pouco era de algum modo... real.

- Minha menina, você está bem? - A voz de Rose parecia distante no início, mas logo era presente. Seus dedos ainda estavam em meu ombro, sua expressão cautelosa e preocupada.

Estava deitada na banheira. Sentei devagar, os músculos relaxados demais pela água que agora estava morna, quase fria.

Observei a superfície, me questionando por um momento quanto tempo eu realmente havia passado ali. Havia pegado no sono enquanto tomava banho e mal conseguia saber quanto tempo eu estava ali. - Horas? Minutos?

Era como se o tempo tivesse se tornado um borrão, algo maleável demais, entre o sono e o sonho. Um sonho... não, um pesadelo? Passei as mãos no rosto, tirando alguns fios grudados em minha pele.

- Rose? - Minha voz saiu baixa, rouca, com um toque de incerteza que eu mal reconheci. - Quanto tempo eu... fiquei assim?

Ela sorriu levemente, apertando minha mão de um jeito confortante.

- Não muito, minha menina, mas o suficiente para eu ficar preocupada. Você estava tão quieta... eu não queria interromper seu sonho, mas pensei que precisasse de uma ajudinha para acordar depois de meia hora. - seu olhar me estudava, parecia querer sondar meus pensamentos.

Fechei os olhos novamente, a imagem de Drystan se formando mais uma vez na escuridão por trás das pálpebras cansadas.

A presença do vampiro, as palavras, os toques... tudo parecia tão realista, como se ele tivesse estado realmente ali, ao meu lado. Me vi questionando se aquilo fora mesmo um sonho ou se havia algo de mais sombrio naquela conexão que eu não conseguia compreender.

Meus pensamentos fervilhando, perguntas se juntando em uma enorme muralha na minha mente. Porque eu estava na mente dele? E se isso significasse algo que eu não conseguia ver? E se... e se fosse algo a mais que eu não entendia?

- Aconteceu alguma coisa, Alyssa? - perguntou preocupada.

Me levantei, pegando a toalha das mãos da senhora, vendo meus dedos enrugados. Rapidamente me cobri com o tecido, estava um pouco frio e meus dentes se batiam.

- Está tão quieta...

Balancei a cabeça, tentando clarear a mente.

- Eu... eu tive um sonho. - murmurei, ainda incerta das palavras. - Mas foi tão estranho, tão... confuso. Ele estava lá, Rose. Um homem, alguém que nunca vi antes. E era como se ele falasse comigo... como se eu estivesse em um lugar que não era aqui. Como se eu o conhecesse a vida toda.

Segredos de Sangue e AlmasOnde histórias criam vida. Descubra agora