Agentes Kleiton e Will

CAP 1 - Tio-avô Kleiton

29 de Junho de 2018, em Londres...

Tudo começou em uma simples aula que ocorria na sala do oitavo ano, a professora estava dando uma matéria bem chata sobre física, nenhum aluno estava aguentando, ou melhor, ninguém entendia o que a professora estava falando.

A professora olha para a sua sala e então percebe a carteira de um aluno que tava dormindo logo na hora da explicação, a professora então para de explicar para ir até o rapaz e fica cutucando o garoto para ter a certeza se ele tava vivo mesmo ou bateu as botas logo cedo.

- Ei, Will, acorda, tá em horário de aula... - A professora continuava cutucando mas não dava em nada, o garoto tava apagado no sono.

- WILLIAM WILLIAMS , ACORDA PRA VIDA, DESGRAÇA! - A mulher dava um gritão tão alto que o povo da sala pulava da carteira de susto do grito inesperado da professora.

Will então acorda de seu sono profundo, o rapaz tem a pele meio amarelada, cabelo preto um pouquinho puxado para o azul, olhos pretos e sua roupa escolar é uma camisa branca com a calça azul marinho, e por último o seu óculos preto.

- Pô fessora, pra quê gritar assim? Estamos no último dia de aula, podia liberar a gente mais cedo... - Will acorda limpando seus olhos que estavam cheios de sono.

- Nada disso, moleque! Mesmo que seja o último dia, temos muita matéria para aprender, estou pelo menos começando o terceiro bimestre hoje para economizar e... - A professora era interrompida por um barulho de sinal que percorre por grande parte da escola, o que significa que a aula acabou e que os alunos estavam de férias.

Os alunos da sala já estavam em um segundo todos com as mochilas arrumadas e então corriam para a direção da porta, mas quem tava na frente da porta era a própria professora, já que a carteira de Will era do lado da porta, e então a professora era atropelada pela multidão de alunos extremamente violentos parecendo que eram presos que estavam prestes a ser libertos.

O portão da escola então se abre e todos os alunos saiam correndo indo embora para casa, ou se encontrando com os pais ou conversar com seus amigos.

Will caminhava tranquilamente até o portão, ele andava sozinho pois ele não tinha amigos, não é que ele era antissocial ou porque era chato, o motivo de não ter tantos amigos é porque ele era na dele, não curte muito de sair por aí na rua ou ninguém o chama para fazer algo, normalmente só o chamam para fazer dupla ou para ele dar a cola, como se fosse um objeto apenas usado para ajudar os outros, e ele não se importa em ser um objeto ou não.

A vida de Will era tranquila, ele vive com seu avô Wilson Williams, os pais de Will "sumiram" do mapa, nunca acharam corpos ou evidências de que estavam vivos, então foram declarados mortos. Quando isso aconteceu, Will tinha apenas três anos de idade, e então foi adotado e cuidado por Wilson desde então.

Voltando para o presente, Will estava caminhando até a sua casa, aliviado que finalmente chegou às férias e que poderia aproveitar o mês inteiro de julho assistindo séries, jogando até a madrugada ou qualquer outra coisa que adolescente faz.

Will vai para o lado direito que levava até a sua casa, mas ele para de caminhar ao deparar com uma figura bizarra em sua frente. Will então o analisava, era um homem alto de cabelo branco, com um casaco longo e preto, por baixo tinha uma camisa branca e uma calça marrom com botas pretas, tinha um colar de uma cruz dourada no pescoço, e o mais bizarro deste homem era a sua mascara de hoquei branca que esconde a sua cara, o seu olhar era bizarro pois não dava para ver seus olhos, era tudo preto com pupilas brancas.