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Eveline

— E foi isso, ela veio disse essas coisas e foi embora — Conto a Nati que me observa me arrumar para o jantar de hoje a noite.

— Aquela vaca, lobo em pele de cordeiro, eu já falei tanto dela que nem tenho mais xingamentos disponíveis. Mas que bom que você ficou bem, e o gostoso foi bem legal, será que tá interessado em você?

— Nada, ele até achou que eu fosse casada. — Falo ajeitando o vestido em meu corpo. — Parece ser o jeito dele mesmo. Hoje cedo precisava ver ele conversando com o Yago, só abobrinha.

— É meu tipo total, sabe? — Coloca o cabelo atrás da orelha me fazendo rir.

— Vai em frente. E aí, acha que fiquei bem? — Me viro.

— Uma verdadeira gostosa, tá maravilhosa, eu mesma te comeria agora.

— Ai Natalie, você passa do ponto nos elogios — Digo rindo.

— Hoje vai beijar o bofe ou não?

— Depende de como a noite for rolando, mas não sei, ainda não sinto segurança em ficar com ele, tenho muito receio sabe?

— Boba demais.

Termino de me arrumar e então dando o horário nós duas descemos, ela não para de falar um segundo.

— Cadê ele? Cadê ele? — Se refere ao Jhonatan cruzando os dedos para cruzar com ele, me fazendo rir.

Chegamos lá fora não demorou e o Uber dela chegou. Nos despedimos com um abraço e ela foi, eu continuei aguardando o Martim.

Logo vi o mesmo carro preto daquele dia e me aproximo entrando no banco de trás, vendo ele ali.

— Oi, boa noite — Sorrio.

— Boa noite, cê tá linda. — Sorri também.

— Obrigada.

— Tá com fome? Hoje temos que pedir metade do cardápio — Ele diz e eu passo a mão na barriga.

— Então tá feito. — Ele continua com o sorriso leve no rosto.

Fomos o caminho conversando e chegando no restaurante ele já tinha feito a reserva. Nos sentamos e eu pedimos realmente quase metade do cardápio.

— A comida daqui é realmente maravilhosa. Não tem comida melhor que a brasileira né?

— Bom, é o que dizem — Respondo a fala dele.

— Pode acreditar. Me desculpa mesmo por semana passada, ainda por cima meu humor não tava tão legal.

— Foi perceptível. Você poderia ter deixado para outro dia, não precisava ter me chamado.

— Não, eu queria, achei que até me sentiria melhor, mas como eu disse tive imprevistos.

— Tudo bem.

— Mas bom, vamos nos divertir porque essa semana agora temos muito o que fazer.

— É, bastante trabalho. — Suspiro e só de imaginar já fico com dor de cabeça.

— Complicado sabe Eveline? Fico te olhando assim e é impossível não ficar com vontade de te beijar. — Fico sem graça e coloco o cabelo para trás olhando para baixo.

— E eu não sei se é o momento, sabe, é complicado para mim, eu tenho um pé atrás e complica tudo a gente trabalhar na mesma empresa, você ser meu chefe, enfim, podemos só deixar fluir?

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