Capítulo 35

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Christopher Uckermann

Acho que Dulce não tinha noção do nervoso que eu tinha por vê-la estressada e tentando passar por tudo sozinha. Desci para conferi-la depois da mensagem um pouco frustrado, mas ao vê-la com o olhar tão cansado eu não consegui continuar bravo.

Muito pelo contrário, queria que ela sentisse que poderia sempre me procurar para ajudá-la com qualquer coisa.

Eu estava num sono profundo quando a mensagem chegou, mas eu tinha deixado um áudio especial para mensagens da Dulce e antes mesmo de ver o que era, eu já estava alerta para qualquer emergência.

No entanto, terminei de ver o vídeo com um sorriso idiota no rosto, e um aperto no coração por ela estar tão cansada.

Eu notei que ela estava mais inchada sim, mas aquilo não diminuía nem um pouco a beleza dela.

Pensei, no entanto, que dizer qualquer coisa relacionado aquilo a deixaria neurótica.

Acabei dormindo com o ouvido grudado na lateral da barriga dela, com um orgulho enorme por Liz parecer ter mesmo se acalmado com minha presença. Eu ainda não sabia muito bem o que dizer daquela conexão, mas eu sentia como se meu coração batesse em sincronia com elas duas. Em tão pouco tempo elas tinham se tornado todo meu mundo.

[...]

Acordei com um carinho no cabelo e levantei a cabeça com os olhos pequenos. Estava morrendo de preguiça ainda, mas Dulce já parecia pronta para começar o dia.

— Dorme mais um pouco, amor — Beijei sua barriga e depois deixei um beijo na testa de Dulce e a aconcheguei em meus braços.

— Não consigo mais dormir. São oito horas, meu relógio biológico é muito pontual. 

— O meu é rebelde. — falei com os olhos fechados, alisando seus braços e sentindo a pele macia e quentinha.

— Obrigada por me fazer dormir ontem. — a apertei em meus braços e olhei para ela.

— Posso fazer isso todos os dias, se quiser. — Dulce fez uma cara de pensativa e eu cutuquei sua costela causando-lhe cócegas. — Sério que precisa mesmo pensar nisso? Eu salvei você essa madrugada, precisa de mim!

— Sinto que eu deveria manter distância, você é meio pegajoso... — Ela disse com humor e eu montei em cima dela, prendendo-a embaixo de mim. — Ai, minha nossa, é possessivo também. — Ela deu um empurrão em meu peito e eu a olhei intensamente. Isso paralisou um pouco seu pequeno ataque. Desci meus lábios nos dela e a senti derreter em meus lábios, eu amava a forma que ela me recebia, que se entregava a mim.

Sim, ela tinha razão, eu estava começando a me sentir além de possessivo, eu me sentia conectado, como se ela fosse uma âncora, mas não de um jeito ruim. Dulce era minha sanidade, meu porto seguro, o amor da minha vida.

Puxei um pouco mais a camisa larguinha que ela usava, enfiando minha mão por baixo para sentir sua pele nua. Dulce não me disse pra parar, ao invés disso, levou as mãos ao meu cabelo e me puxou mais para si. Eu tomei cuidado para não relaxar meu peso em cima dela.

Me esforcei um pouco para não roçar meu membro endurecido nela. Eu não conseguia mais suportar ou esquecer o quanto era louco por ela.

Dulce gemeu baixinho, abraçou meu quadril com as pernas, para me sentir e para demonstrar o quanto me queria também.

— Amor... Eu... — Dulce segurou meu cabelo quando tentei me afastar e abriu os olhos, intensos. Fiquei preso naquele momento.

— Por favor, não se afasta... Eu... quero muito... ser sua. — Um sorriso safado se pronunciou em meus lábios. — Eu sei que não estou lá muito desejável, mas... se você quiser... — Calei seus lábios com os dedos.

A VERDADE OCULTA DO MILIONÁRIOOnde histórias criam vida. Descubra agora