Asafe estava completamente ansioso para suas férias de fim de ano, pronto para descansar depois do último ano exaustivo que enfrentou. Ainda indeciso sobre seus próximos passos no mundo acadêmico, tudo que o Asafe queria era descansar tranquilamente...
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| Denver, Colorado 4 de Dezembro, 2021 Às 10h41.
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Apertei o casaco do Asafe entre meus dedos, aprofundando nosso beijo quente e desesperado. Suas mãos apertavam minha cintura, enviando um arrepio único e gélido pelo meu corpo inteiro. Sua língua deslizou facilmente pela minha quando nos envolvendo demais, com aquela faísca explodindo dentro de nós.
Eu já estava ficando louca. Desde o momento que pisamos naquele restaurante, meu desejo em beijá-lo só crescia. Asafe não facilitava, sempre me lançando sorrisos contidos e tímidos, me fazendo observá-lo descaradamente querendo aproveitar cada centímetro dele.
Quando eu dei por mim, após uma onda de coragem, derreti em seus braços quando juntei nossos lábios. Meu coração parecia gritar pelo seu nome, mas nada desviava minha atenção para seus lábios tão quentes e macios.
Eu já podia imaginar que beijá-lo seria melhor, mas não contava com aquela explosão de sentimentos de uma só vez. Era uma concretização. Asafe fez a diferença na minha vida e, consequentemente, se tornou muito mais do que esperava. Muito mais que uma simples paixão platônica.
Nos afastamos quando o ar faltou, ao mesmo tempo que eu piscava repetidamente meus olhos para ter a certeza que não era um simples sonho. Outro arrepio percorreu meu corpo quando a respiração quente do As tocou em meu rosto, concretizando meus pensamentos. Ele estava bem na minha frente, com seus olhos brilhando sob a luz das estrelas, também com seus lábios rosadas e convidativos demais após saber seu gosto. E suas mãos, bem retraídas, ainda paradas em minha cintura deixando claro que não tinha intenção nenhuma em se afastar.
Eu, por outro lado, apertava seu casaco entre meus dedos tentando controlar meus batimentos. Porém, era inútil, porque ter o As colado em mim só me deixava mais derretida.
Até que, enfim, soltei uma risada baixa quando emiti uma reação.
ㅡ Seu beijo superou tudo.
Minha frase saiu de modo automático. As soltou um longo suspiro abaixando a caneta, balançando-a.
ㅡ Você é impossível, sabia? ㅡ Voltou a me olhar nos olhos, deslizando sua mão até minhas costas. ㅡ Somos bem diferentes, né? Porque na maioria dos romances, são os garotos que fazem esse tipo de comentário deixando as garotas sem graça. Mas você... ㅡ Com sua outra mão, ele cutucou minha bochecha, o que me arrancou uma risada. ㅡ É quem me deixa sem graça.
ㅡ Eu gosto disso. ㅡ Afirmei, sem hesitar. Deslizei minhas mãos para cima, direcionando meus dedos até seus fios castanhos, acariciando aquele local. Era ainda melhor tocá-lo com mais intimidade, sem medo dele fugir. ㅡ Gosto muito, muito disso. E é isso que me atrai em você, As, essa diferença. Eu gosto de cumprir o papel do "protagonista sem filtros", assim como também gosto de saber que não é sempre que os garotos tomam atitude.
