EPÍLOGO: 02

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Eu não acredito nisso!

Eu não acredito nisso!

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Los Angeles 17:36

   Lágrimas se formam em meus olhos ao ver o macacão que está em minhas mão pintado de rosa.

Eu não acredito nisso!
Isso só pode ser um sonho!
Vamos ter uma menina!
Uma menina caralho!

   Eu estou mega feliz, afinal já temos dois meninos, mas já que fomos abençoados com uma pricesinha, eu espero que ela se pareça com minha garota.

   Meu coração acelera me fazendo entrar em desespero, meu sorriso desaparece quando eu olho para o lado e vejo Arthur segurando o macacão azul claro que está em suas mãos. Ver isso faz meu coração errar um batiada, afinal o macacão dele não é rosa e sim azul.

Que porra está acontecendo aqui?

   Imediatamente olho para Oliver e vejo exatamente o momento que ele ergue o dele. O macacão que está em suas mãos é verde, me estico para ver o do meu sogro e o dele é um azul marinho e neste momento minha boca seca, meu coração dispara fortemente batendo feito um tambor e rapidamente me coloco de pé.

Eu só posso estar alucinado.

   Quando Oliver e Arthur se dão conta que o macacão que está comigo é rosa, ambos se levantam dos chão e dão passos indo um ao encontro do outro. Eles se abraçam e começam pular e gritar. Eu fico sem entender.

Esses caras são malucos!

   Eu não consigo me mover, acho que entendi errado, fecho os olhos por um segundo, talvez isso seja um sonho, mas me desprendo desse pensamento quando ouço alguém gritar o nome do meu pai.

   Abro os olhos ao limite, não acredito que no que estou vendo. Meu pai acaba de cair no chão e agora minha mãe está abanando seu rosto, em seguida uma gritaria começa entre nossas famílias, rapidamente movo o olhar até uma mesa de onde veio o grito e lá está. A avó da Charlotte batendo no rosto do esposo dela que também está desmaiado na cadeira, mas o que me chama a atenção é o ver que meu irmão também está desacordado, mas ele não está cadeira e sim caido na grama. 

Será que eles comeram algo estragado?

   Meu tio vai até onde meu pai está e começa a dar tapas no rosto dele.

— Acorda! VAMOS, Jordam! — ele da outro tapa — VAMOS! Acorda! Você não pode bater as botas agora, você tem que ficar vivo para ver seus netos nascerem! — ele da outro tapa.

— Chega, WILSON! — minha mãe segura a mão do meu tio — Batendo nele deste jeito, você vai acabar me deixando viúva!

   Eu ainda não consigo acreditar no que está acontecendo aqui. Era para ser um apenas uma chá de revelação, mas se transformou em um grande chá de revelações na qual eu ainda não consigo acreditar.

DEPOIS DO PRIMEIRO BEIJO [ CONCLUÍDO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora