Ruínas em preto e branco, não deixam de ser ruínas.
O que estão escondendo? Dentro dessas paredes existem muitas confissões.
O egocentrismo tomou todos e receio que a minha lucidez tenha adoecido todo o meu ser.
A contaminação é lenta.
Talvez a ignorância seja a chave.
Talvez o conhecimento faça mal.
Talvez eu esteja muito pior que eles.
Afundando em terra firme,
exponho-me e a ousadia fere.
Ao coração, pois o cérebro já está em pedaços.
Sangue que escorre por minhas mãos,
há tanta dor aqui dentro,
que eu não consigo ver mais nada a um palmo de distância.
Ainda passo noites em claro pensando nisto.
Ainda questiono as reações previsíveis dos seres humanos.
Ainda sinto muita dor, por eles, sem dúvida.
Porque eu não posso, jamais, demonstrar insatisfação.
"Porque tenho tudo, porque sou vazia".
Não existe dor maior que a minha.— O egocentrismo tomou-me também.