Isís. 🎃
Estávamos terminando os preparativos da minha festa, montamos um painel e uma mesa de doces, muiito lindinha. Eu tô apaixonada, mamãe que montou o projeto e meu pai só pagou tudo, rs.
Sou tão ansiosa pra comemorar meu aniversario, que comemoro logo antes do dia, já que o dia mesmo é na segunda-feira e ainda estamos na sexta, afe.
Juan: Se liga, vou vim de Jason sexy, com a máscara, moto serra e sem camisa. - Disse se achando e minha mãe fez careta, enquanto eu fiquei dando risada. Esse menino é um terror cara, um terror.
Argentino: Porra, seu Luiz meteu a faca nas bebidas, papo de 500 reais tudo. - Meus olhos brilharam ao ver meu padrinho chegando com os caixotes de whisky e vodka, e algumas caixas de cerveja. - Sua alcoólatra.
Isís: Ai padrinho, se eu não fosse, podia fazer DNA que eu não era dessa família não. E deixa de ser pão duro, é pra minha felicidade.
Diana: Isso é verdade, só você Argentino bebe tudo isso ai cara! - Fez graça rindo e meu padrinho imitou ela, fazendo careta.
Continuei organizando a mesa de doces, e meu telefone começou a apitar chegando notificação, tirei do bolso e era o Joca mandando mensagem.
Joca: Ei gostosa (19:00)
Joca: Quero te ver hoje (19:00)
Joca: Tô vazando pra minas (19:00)
Isís: Minas?? (19:01)
Isís: Tá doido, Joca? Minas o caralho, tu vem pra minha festa hoje (19:01)
Joca: Vem ou não? (19:01)
Isís: Vou (19:02)
Isís: Vou trocar de roupa, 10 minuto tô aí (19:02)Guardei o celular e bati o olho no meu pai, conversando com a minha mãe no cantinho da laje. Isso era coisa dele, aquele discurso de compreensão pra cima de mim não colocou, eu sabia que ele ia aprontar algo!
Ai que droga. Agora o Joca vai ser mandado pra puta que pariu, porque o Coronel não deixa ele ficar perto da Isis.
desci as escadas sem falar nada com ninguém e troquei de roupa bem rápido, colocando uma saia e um cropped decotado. Peguei meu celular e mandei uma mensagem pro Juan no caminho.
Isís: Ou (19:13)
Isís: Tô indo fazer um negócio, não conta pra ninguém, diz que eu fui dormir um pouco sei lá (19:14)
Juan: A cara (19:15)
Juan: Tu ta aonde? (19:15)
Juan: Não se mete em perigo ein (19:16)
Isís: Não vou (19:16)Guardei o telefone e bati na porta do Joca, esperando ele vir me atender.
Joca: Falou 10 minutos. - Olhou no fundo dos meus olhos e eu senti minha barriga esfriar, e os pelos do meu braço arrepiarem. - Entra.
Isís: Passei só um pouquinho do tempo! - Sorri fraco e ele retribuiu.
Ele me deu espaço indo para o lado da porta e eu entrei pra dentro, sentindo seus braços rodearem minha cintura por trás e ele beijar meu pescoço.
Lembrei do nosso combinado de ser apenas amigos, que eu mesma fiz, mas aquela hora parecia que não importava mais, era como se fosse pra acontecer.
Me virei pra ele e encostei minha boca na sua, que logo me invadiu com a sua língua, que entrelaçava e brincava com a minha, fazendo uma combinação gostosa e uma química surreal.
Suspirei quando seus dedos passaram pela minha cintura, e uma de suas mãos desceu pra minha bunda apertando, e a outra agarrou meu cabelo, me fazendo gemer baixinho, arrepiada.
Joca passou a mão pela parte inferior da minha coxa, e me deu impulso, fazendo eu subir pro seu colo, e entrelaçar minhas pernas na sua cintura.
Ele foi andando comigo até seu quarto, ainda sim sem desgrudar sua boca de mim, hora na minha boca, outrora passeando pelo meu pescoço.
Joca deitou delicadamente sobre a cama, e eu senti um certo pânico do que ele iria querer fazer, e eu era virgem, não estava preparada ainda.
Com ele ainda me beijando bem calmo e com a mão pressionando minha cintura, comecei a ficar inquieta embaixo dele, e ficar desconfortável.Enrijeci meu corpo embaixo do seu e ele parou de me beijar, me olhando nos olhos e acariciando minha bochecha com o dedão.
Joca: Relaxa, não vamos fazer nada, linda. - Me deu um selinho e beijou meu pescoço, se jogando do meu lado. Me senti um pouco mais aliviada, porém, constrangida com a situação. - Não sou doido de te tocar além do limite, e eu tô ciente deles, tô duro pra caralho, mas aguento segurar. - Dei uma risada sem graça beijando seu pescoço e ele se deitou do meu lado, passando seu braço pela minha cintura.
Isís: Desculpa.. não tô preparada ainda. - Falei baixo me virando de lado e encontrando os olhos de jabuticabas pretas me olhando, sorri com a sensação. Nunca estive nessa posição com ninguém, Joca tá sendo meu caso mais confuso, que chega a dar nó na cabeça em pensar no que vai acontecer, ou o que nos tornaremos.
Joca: Eu sei. Só queria ficar assim contigo, antes de ir pra minas. - Cheirou meu pescoço e eu me encolhi, arrepiando. - Cheirosa!
Isís: Vai voltar quando? - Fiz a pergunta que eu mais tava ansiando, talvez com medo da resposta.
Joca: Teu pai não deu prazo, tô indo com passagem só de ida. - Fiz um beicinho e passei a ponta da unha pelo seu rosto, beijando a ponta do seu nariz. - Nos dois é engraçado, amizade legal. - Ri alto da piadinha e puxei o queixo dele, dando uma mordida. - Ai, piranha!
Isís: Safado! Em, e sua mãe vai ficar? - Questionei e senti seu maxilar travar, como se fosse um assunto não muito legal de se tocar.
Joca: Vai! Teu pai disse que vai proteger ela, e eu espero que proteja, vou contra qualquer um pela minha coroa. - Falou firme, soltando minha cintura, e eu fiz um beicinho sabendo que não deveria ter falado sobre. - E tua festa ein? Vai perder.
Isís: Começa 23:30, falta 3 horas ainda. - Joca passou a mão pelo meu cabelo e parou na cabeça, fazendo um cafuné gostoso, o que me fez virar e deitar no seu peito, aproveitando o momento.
Joca: Me amarro no teu cabelo. - Beijou o topo da minha cabeça e eu sorri. - Tu é toda perfeitinha pô, tudo nos conforme.
Ri do jeitinho que ele falou, e dei outro beijinho no seu pescoço.
Isís: Não esquece o colete. - Fiz uma piadinha com a nossa conversa de dias atrás e eu senti sua risada fraca. Mas estava falando mais pra me convencer, do que a ele.
Joca: Acho que não é eu que tô batalhando sem. - Fechei os olhos enquanto sua frase ecoou na minha cabeça, e me permiti, sentir e aproveitar pelo menos dessa vez, essa sensação.