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Bill Kaulitz, França

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Bill Kaulitz, França.
28 anos, Luz, câmera, ação!

A minha vida têm sido corrida desde que eu comecei a ser modelo, já tava começando a me acostumar com os flashes no meu rosto, é uma boa vida, eu tenho uma casa própria, ganho uma boa grana e também nesse ritmo consigo ajudar minha mãe. Hoje em específico eu resolvi dar uma parada pra visitar a Simone, soube que o Tom já está lá, então acho que vai ser bom pra ela ter os dois na casa novamente

Quando saí do avião eu já tinha sentido o frio na barriga por estar em casa novamente, é sempre o mesmo sentimento quando volto pra cá. Chamei um táxi e quanto mais eu chegava perto de casa a nostalgia vinha com tudo, as lembranças que fiz aqui ainda me marcam com certeza

— Billy!! Você chegou!! — Simone me abraça com um sorriso enorme

— Oii mãe, que saudade!! — abraço ela de volta quase querendo chorar

— Olha só quem tá de volta — Tom comenta sentado na mesa

— Também senti sua falta, chato! — Vou até ele dar um abraço também

— Meus dois filhotes de novo comigo, acho que já posso morrer em paz — Ela vem pra cozinha

— Ah não!!! vira essa boca pra lá, você vai ficar com a gente mais uns bons anos — Digo olhando pra ela

— Verdade mãe, não pode deixar a gente, eu não permito isso — Tom vai pro lado dela e abraça ela de lado

— Ué meninos, mas um dia eu vou ter que partir os pais não são pra sempre — Ela ri

— Mas, não queremos pensar em te perder agora... você é muito importante pra nós — Vou pro lado dela também e abraço

— Se eu morresse agora, eu não me arrependo de nada do que fiz até hoje, vocês foram os dois maiores presentes pra mim, fui muito feliz só pelo fato de ter vocês do meu lado — Ela olha pra nós dois

Nos abraçamos ela e almoçamos, era como nos velhos tempos quando éramos pequenos e sempre dizíamos as coisas que aconteciam conosco ao longo do nosso dia a dia, eu admiro minha mãe, ela cuidou de nos dois com bastante dificuldade, mas nunca deixou que nada nos faltasse, muito menos amor e carinho, ela é realmente a melhor mãe do mundo. Quando acabamos de almoçar eu fui ajeitar umas coisas no meu quarto e ela tinha ido descansar um pouco

— Então, como se sente estando aqui novamente — Tom vem e se senta na cama

— É nostálgico, eu diria, sei que você já deu um giro por aí, então, as coisas ainda são as mesmas de antigamente? — Olho pra ele

— Hmmm, são, mas estão evoluídas no momento — Tom ri mexendo em umas roupas minha — Falando nisso, quer dá um role agora?

— Claro, por que não? — Sorri terminando de arrumar as coisas no quarto

— Bele, vou trocar de roupa, me espera lá embaixo — Tom se levanta e vai pro quarto dele

Ajeitei meu cabelo por que tava meio bagunçado e logo desci pro andar debaixo, fiquei olhando pra rua por alguns minutos, conseguir ter a visão de antigamente, quando eu e Maya voltavamos da escola e coisas parecidas a essas

— Bill!! vamos — Tom me tira dos pensamentos

— Ah... tá, to indo — Vou correndo pro lado dele

Andamos um pouco, passamos até na frente da casa da Maya onde parecia vazio, talvez ela não tivesse lá mais, vai que tenha se mudado pra algum lugar melhor... faz muito tempo que eu não a vejo e não sei sobre sua vida

— Mudou apenas algumas coisas por aqui, as novas lojas parecem interessantes — Comento andando atrás dele

— São sim, tem tudo o que você imaginar, já entrei nelas com a mamãe, saímos com um montão de roupas — Tom ri logo parando na frente, como não vi por que tava olhando pro lado eu me bati nele

— Cacete, não sabia que ia parar — Dou passos pra trás e olho pra onde ele tava olhando, Uma lanchonete — Já quer comer de novo?

— Não, na verdade é outra coisa que eu preciso te dizer — Tom se vira pra mim pra falar mas alguém surgiu

— Billy!!? — Maya me olha segurando um saco preto cheio de lixo, ela parecia assustada e surpresa ao mesmo tempo

— May.... — Minha voz não queria sair, eu fiquei em choque

— Bom.... era isso que eu iria dizer, mas ela apareceu... — Tom olha pra Maya — Desculpa, a gente tava andando por aqui e não sabia que você ia sair pra deixar o lixo

— Tudo bem, Tom — Maya olha ele, mas me olha de volta — não sabia que ia vir...

— Eu vim pra ver a Simone.... não esperava te encontrar

Ela tava tão linda, como ela poderia ficar linda em qualquer fase... olhar pra ela me desencadeia tantas lembranças... tantas lembranças que um dia foram boas.. hoje em dia são como facadas profundas no peito

— Eu... fico feliz que você esteja aqui — Ela sorri e o seu nome foi chamado por alguém da lanchonete — Ah desculpa... eu preciso ir, dever me chama, mas que bom ver vocês

— Tá bom, vai lá, bom trabalho — Tom diz dando um abraço nela

— Até... May — Sorri pra ela

— Até... Billy — Ela vai embora

Depois disso, Tom ficou mudo, não falou nada o resto do caminho inteiro, também não reclamei, eu tava nas nuvens pensando na Maya, algo que eu tinha parado de pensar por causa do trabalho, mas agora eu voltei a pensar nela de uma forma ainda mais intensa

— Tá tudo bem filhote? — Simone se senta do lado da minha cama

— Eu to bem... só pensativo, sei lá... — Suspiro

— O que te fez ficar assim? Viu a Maya? — Ela segura no meu ombro

Seguro a ponta da minha bermuda, amassando a mesma tentando me segurar pra não falar, mas eu realmente precisava

— Foi tão... estranho... tipo, eu não vi mais ela depois daquele ocorrido.. eu me senti tão mal por ter acontecido aquilo.... eu sei que foi minha culpa

— Não querido, não foi sua culpa, você só não sabia lidar com o que tava acontecendo.... E é normal falhar em coisas na vida, você precisa se perdoar — Ela me olha e segura minha mão — Erros são necessários pra fazer o certo, você precisa aprender a levantar e seguir em frente mesmo que a caminhada seja turbulenta e dolorosa

— Eu tento me perdoar... mas sei lá, eu sinto que não consigo — Aperto um pouco a mão dela, ela realmente era minha melhor amiga, eu poderia dizer pra ela tudo o que tava acontecendo e como eu tava na merda, por que ela sempre me seguraria e me ajudaria a continuar — Mãe... você não se arrepende de nada na sua vida?

— Hmm... — ela pensa — Não, minha vida foi difícil, ainda mais sendo mãe solteira, mas eu nunca poderia me arrepender de nada, eu aprendi muito com os erros do passado, além disso tive dois lindos meninos pra me ajudar a superar as coisas, mesmo que tivesse sido dolorido criar vocês com tão pouco

— Eu te admiro, sabia? você sempre colocava mais comida pra gente do que pra si mesma, tava sempre lutando pra nos dar do bom e do melhor... — Abraço ela de lado — Espero um dia conseguir fazer um terço do que você fez por nós

Ela ri deitando a cabeça no meu ombro. De uma coisa eu sei, quando eu tava com a minha mãe, eu sentia que não precisava de nada mais, além dela.

To Be Continued.

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