Capítulo 5

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 No jantar de sexta-feira. Ben e sua mãe compraram pizza e refrigerante. Pamela e Margaret também foram jantar lá. Meio que virou rotina elas irem pelo menos uma vez na semana. No jantar, Ben contou as novidades, ele iria fazer o teste no time da escola na manhã seguinte. Emily e Margaret ficaram muito felizes. Ben olhou para Pamela e viu que ela estava usando o Cristal que ela tinha achado na caverna. Era bem bonita de fato e brilhava muito.

— Isso é ótimo filho. — falou Emily animada. Ela apertou suas bochechas.

— Boa sorte Ben, você vai se sair bem. — disse Margaret.

O jantar seguiu normalmente até que Emily entrou num assunto do hospital. Ela tinha começado a falar que o trabalho lá era muito bom e tranquilo. Mas, nesses últimos dias as coisas ficaram tensas, e depois vieram aqueles dois garotos. O olhar de Emily ficou sombrio.

— ... Os arranhões... As marcas perto do pescoço. Foi horrível. — Ela bebeu um copo de refrigerante.

— No passado essa cidade foi muito violenta. — Começou Margaret. — Homens batendo nas suas mulheres, animais selvagens atacando... Era muito complicado. Mas graças a Deus tudo melhorou.

Ben e Pamela se olharam e pensaram juntos a mesma coisa, ele tinha certeza. Se elas duas descobrissem que eles estavam na floresta sozinhos, os dois entrariam de castigo.

No fim do jantar eles se despediram e Ben foi para seu quarto enquanto Emily ficava assistindo um pouco na sala.

No seu quarto, Ben ligou seu notebook velho. Ele entrou no google e pesquisou sobre os ataques na cidade. No google ele não encontrou quase nada. Era como se o governo da cidade estivesse tentando ocultar as coisas. No site da cidade, o "PoçoAzulNews" não tinha nenhuma informação lá. Só o básico falando do ataque como o nome da vítima e o local. Descendo a página, ele conseguiu achar duas fotos, uma era do garoto Henrique e o outro era do Albert. Ambos estavam sorrindo na foto. Ben não conseguia imaginar o corpo deles todo arranhado e destroçado, mas o site não falava nada além disso. Eles estavam tentando esconder algo, Ben pensou.

Ele olhou para a hora e era 23:45, ele precisava dormir pois tinha teste na manhã seguinte. Ben desligou o notebook e se deitou. Ele quase dormiu instantaneamente.

Na manhã seguinte, Ben acordou muito cedo, para ser específico ele acordou às 6 horas da manhã. Ele acordou, tomou banho, tomou café e ficou assistindo para distrair a mente.

As 7:30 sua mãe saiu para o hospital, mas antes de ir ela foi falar com ele. Ben estava sentado no sofá assistindo o noticiário da manhã. O jornalista estava falando sobre o clima que Poço Azul iria ter até o final do dia de sábado. Emily estava com seu jaleco branco e cabelo amarrado.

— Filho já vou. Boa sorte lá e tudo vai dar certo viu. — Ben se levantou e sua mãe te abraçou. — Eu te amo.

Ela soltou Ben e sorriu para ele.

— Obrigado mãe. Eu também te amo. — Ele sorriu e voltou a se sentar.

Emily apertou a bochecha dele e saiu.

Passado alguns minutos, Ben subiu para pegar sua mochila, estava quase na hora de sair. O treinador Marcelo queria Ben lá às 8:40. Ele foi no seu guarda-roupa e no fundo estava sua chuteira de campo, era uma chuteira preta e laranja muito bonita. Foi com ela que Ben fez o gol do título no seu ex time, aquela lembrança fez ele sorrir levemente. Ele guardou a chuteira na mochila e saiu.

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