ღ percy jackson x semideus! leitor ღ avisos: nenhum! ღ banheiro: 548
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Percy não conseguia tirar o olhar dela. Ele não conseguia parar de olhar para ela. Seus olhos estavam presos, incapazes de focar em qualquer coisa além da forma dela, seu rosto, seu corpo, seu .
Ela. Ela. Ela. Tudo era ela.
O corpo da garota pressionou-se contra o dele, irradiando um calor impossível, mas ele não fez nenhum movimento para se afastar. Em vez disso, ele a puxou para mais perto, desejando aquele calor, desejando dissolver-se nele, derreter-se nela.
Os cabelos dela estavam espalhados por todo lugar, caindo em cascata sobre seu peito nu, roçando seu pescoço e provocando seus lábios — embora servissem como a desculpa perfeita para deixar beijos gentis ali.
As mãos dele traçaram o comprimento das costas nuas dela, os dedos deslizando cuidadosamente para cima e para baixo em sua espinha. De vez em quando, ele a sentia tremer sob seu toque, um tremor suave percorrendo-a – bom, ele queria que ela o sentisse, que soubesse que ele estava com ela.
De repente, ela falou, sua voz ecoando pelo quarto iluminado pela lua e contra a pele do peito dele.
“Você acha que estamos apaixonados em outro universo?” Os olhos dela não se abriram, sua expressão não mudou, seu corpo permaneceu imóvel. Se ele não estivesse prestando tanta atenção, ele poderia nem ter ouvido ela.
“Mhm, boa pergunta.” Percy murmurou, abaixando a cabeça até que seus lábios pousaram suavemente na testa dela. “Espero que sim, esses universos estariam perdendo algo sem nós, você não acha?”
Mas mesmo quando ela ficou em silêncio, suas palavras continuaram a pairar em seus pensamentos.
Que sorte ele teve de tê-la encontrado, mas ele poderia encontrá-la novamente em outros universos? Em outras circunstâncias, outras vidas? Corpos, mentes e sonhos diferentes? Em outras épocas, sob estrelas diferentes?
Sim.
Ele faria isso um milhão de vezes; ele ainda se apaixonaria, sempre .
E ele sabia que ela voltaria para ele.
“Eu acho-” Ele começou a falar, mas ficou em silêncio, tomado pela admiração quando ela abriu os olhos e encontrou seu olhar. Sua bochecha corada descansou contra sua pele e seus lábios se curvaram em um beicinho cansado.
Ela parecia tão exausta que ele quis ir pessoalmente procurar Morfeu e exigir que ele lhe concedesse uma noite de sono profundo e cheio de sonhos.
Sua mão gentilmente segurou sua bochecha, acariciando-a suavemente. Seus dedos traçaram a linha delicada de seu nariz, seus lábios, sua testa e seus olhos, que tremularam fechados novamente.
Que pena; os olhos dela eram de tirar o fôlego.
Com um movimento suave, ele afastou o cabelo dela do rosto e colocou a outra mão no topo das costas dela, finalmente fechando os olhos.
“Você é meu único universo. Você é cada um dos meus universos”
A mão dela encontrou a dele – a que estava apoiada em seu rosto – e a agarrou com uma força gentil, guiando-a para seus corpos, bem onde seus corações se encontravam. Convocando o que restava de sua energia, ele falou com ela, suas palavras puras e honestas.
“Nós somos o universo.”
Afinal, como não poderiam ser?
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