𝐶𝑜𝑛𝑒𝑥õ𝑒𝑠 - 𝑨𝒑𝒐𝒍𝒍𝒐 𝒎𝒄

10

Domingo

Já eram por volta das 10:30 da manhã quando eu acordei com o barulho de notificação do meu celular, que no final só era uma notificação de seguidor no Instagram.
Kakau estava dormindo do meu lado ainda, então saio de forma silenciosa da cama e vou procurar minha bolsinha com minhas coisas de higiene pessoal, roupas e etc, como eu não tinha pegado roupas elaboradas até porque não tinha necessidade, pego um short jeans claro com uma blusa do Flamengo que eu amo de mais, pego minha toalha e vou em direção ao banheiro para tomar um banho. Após terminar meu banho me troco no banheiro e faço uma maquiagem simples, só passei base um corretivo e blush mesmo, só pra não ficar com aquela cara de morta e dou uma leve molhada nas pontinhas do meu cabelo com borrifador e logo depois amasso com um pouco de creme que havia passado em minhas mãos. Volto ao quarto e deixo minhas coisas onde estavam, então pego meu celular que estava do lado de kakau que ainda estava dormindo e depois de fechar a porta desço as escadas da mansão, indo em direção ao andar de baixo.
Quando chego na sala percebo uma movimentação na cozinha e um cheiro de café forte vindo do lugar, então vou em direção ao lugar para ver quem estava por lá. Quando chego á cozinha me deparo com apollo, fazendo um pão na bancada de mármore, oque me deixa surpresa pois esperava qualquer pessoa menos ele, o mesmo me olha surpreso também e então me encosto no armário que estava perto da porta, então o japonês fala:

-— que merda hein, oi Athena -— o mesmo me olha com um olhar de indiferença, causando uma expressão confusa se moldar em meu rosto, nem o bom dia veio primeiro cara ?

-— bom dia pra você também apollo, eu tô ótima e você -— falo para o mesmo que me olha com deboche, após eu fingir responder alguma pergunta dele.

-— perdão se não dei devida atenção pra vossa alteza -— o mesmo fala com desdém após me olhar e dar uma mordida no seu pão.

-— vai se ferrar vai -— falo para o mesmo que faz uma feição de ofendido.

-— cadê a educação dondoca? —- o mesmo pergunta me fazendo mostrar o dedo do meio pro mesmo, nem acordei já tá me irritando mano.

—- te fode -— quando estou prestes a sair o japonês fala.

—- calma, calma estressadinha -— o mesmo tenta se conter da risada sinica dele, ele sabe como me irritar -— primeiramente bom dia dondoca, e segundo, tem pão e ovo mexido na frigideira, e tem café ali -— o mesmo fala com naturalidade agora.

—- você que fez? -— o mesmo assente com a cabeça —- então, não valeu -— falo após ver o mesmo me olhar incrédulo.

Pego uma pão e coloco os ovos que estavam na frigideira e deixo os na mesma bancada onde apollo estava, então pego uma xícara e ponho um pouco de café para mim.

Então sento do lado oposto da bancada onde ele estava, e com uma distância bem perceptível, então pego meu celular e quando estou desbloqueado o japonês fala.

—- calma dondoca, eu não mordo não —- o mesmo fala comigo, pois ele estava em uma ponta e eu na outra. —- mas se quiser também, só pedir —- o mesmo manda uma piscadinha fazendo eu negar com a cabeça.

—- você se acha muito né? —- pergunto para o mesmo que me olha com confiança.

—- eu não me acho princesa eu sou -— o mesmo diz com deboche, então levanta e vai até mim, se apoiando na bancada e me encarando -— e não é só eu que acho, pergunta pra qualquer uma de Barueri e você vai saber o motivo da minha confiança toda, ou prefere descobrir sozinha ? —- o mesmo dá um sorrisinho que me dá vontade se socar a cara dele.

-— eu acho que você promete de mais e não faz nada sabe porque? —- falo para o mesmo com um tom confiante que me olha com um olhar surpreso.

-— por que morena? -— o mesmo dá um sorriso como se estivesse a ganhar algo.