Ansiedade

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A poesia se torna repetitiva
Mediante a falta de coisas novas
O céu a lua e o espaço
Já são pouco mais que drogas
Que eu uso sem parar
Nesse vício de poemas criar

Morto e enterrado
Estão meus sentimentos
Podre e destruído
Está o meu coração
E junto de tudo isso
Tem aquela porra de confusão
Misturada com aquela que nunca morre:
A Esperança, que me enche de razão.

Essa merda desgramada
Me faz pensar que algo vai mudar
E todo dia, todo dia
Alguém vem me contrariar
'no caminho da dor
De novo me aventurei'
E agora nos espinhos
Minha alma, eu rasguei

Ansiedade, aquela que me mata
Me faz falta de algo que não tenho
Porra de coração, podia só morrer
Sentimentos são um saco
E eu odeio querer amar você.
Eu só quero escrever
Sem nenhum trauma obter
Palavras alheias me machucam
E eu sinto que vou ceder
Preciso dormir
Preciso 'descansar"
Sonho com beijos
Que esse corpo podre me impedem de pegar.
No fim eu me odeio
Mais por não ser como eu queria do que por ser como sou.
Ou será que não?

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