No fundo escuro meu eu delira
E vermes e demônios me dizem: Oi
Tudo que eu tinha eu perdi
E nesse novo inferno terei de seguir
Cansei dos peixes e sigo a nadar
Buscando as cores brilhantes
Que me prometeram estar no mar.
Sigo procurando como nunca antes
E só o limbo da minha alma estou a achar.
O que era meu agora pertence a outro
O meu oceano do amor alguém está a usar
E minha pobre alma foi sentenciada a sofrer
No fundo dessa desgraça de mar
O amor é uma dádiva dos sortudos
E eu sou o azar que resolveu tudo matar.
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Poectun
PoetryMinha alma descrita em letras Meu amor resumido em palavras E uma tentativa fútil De explicar meus sentimentos. Carpe diem
