O cacheado.

Prólogo

Está você, lendo o primeiro capítulo de O Cacheado. O motivo? Só você sabe o qual, ou quais. Mas crio minhas hipóteses; está a procura de uma história diferente, talvez até um pouco sem sentido e louca, até que avistou a minha; se interessou pelo título; gostou da biografia; talvez esteja a procura de uma distração; suspeito que durante alguns dias, meses, está lendo uma outra história, mas a mesma não atualiza nunca, achou a minha e simplesmente abriu-a e neste momento, a está lendo, com a expectativa de diminuir sua ansiedade para a atualização. Apesar de que, nada disso importa, pois você ainda está aqui, lendo.

Se acomode; caso esteja lendo pelo celular; sentado, coloque travesseiros à sua costa, uma almofada em seu colo e apoie seu aparelho nela -para que sua vista não se canse com a proximidade do mesmo com seus olhos-, ache a melhor posição para suas pernas -dobradas igual aos índios, esticada-; contudo, não posso descartar a ideia de estar deitado, sendo assim, coloque dois travesseiros abaixo de sua nuca, para que sua cabeça não se canse ao ler. Acomodado?

Caso estiver cansado/a; pare aqui, só continue a leitura quando perceber que seus olhos não coçam, quando não houver peso neles. Tire um cochilo, meia hora o livrará de toda a tensão; se não estiver, continuemos em frente. Preste atenção em cada detalhe, cada palavra aqui escrita. Elas significam muito, gritam por atenção. A cada uma que é digitada e lida, uma nova informação é recebida, de certa forma, uma nova memória lhe é presenteada. Nego em afirmar que o que escrevo é correto, importante e real. Mas ao que percebo, você não se importa com isso. Talvez não se importe com nada, só quer ler algo e se distrair independente do quão inútil seja.

Pois então, aqui começa, possivelmente continua, eventualmente será, uma nova história a qual gastou seu precioso -extremamente precioso- tempo lendo, e no caso eu, escrevendo.