Viela Negrini é um anjo caído dos olhos como o céu e um sorriso doce que guarda segredos profundos. Ela carrega uma engenhosidade encantadora, quase distraída, mas sua alma esconde cicatrizes. A perda da mãe, uma brilhante cientista, deixou-a solitá...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"Eu não sabia onde começava a dor e onde terminava o medo, mas naquele momento, a única certeza que eu tinha era que ele me destruiria até eu não ser nada além de um eco de quem eu fui."-dellacruz
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Corri o mais rápido que pude para fora da escola, meus passos ecoando pelos corredores vazios. O caos havia se espalhado pelo prédio - portas destruídas, sangue manchando as paredes e o chão. A sensação de perigo iminente apertava meu peito, mas a necessidade de escapar era mais forte. "Como deixou isso acontecer? Como? Eu preferia a respiração acelerada enquanto lutava contra o pânico.
Ao virar um corredor, minha fuga foi interrompida. Lá estava ele, uma figura alta e ameaçadora, parado à minha frente. Vestia uma blusão que escondia quase todo o corpo, e uma máscara prateada cobria seu rosto, deixando apenas os olhos visíveis - dois pontos de luz que brilham com uma intensidade hipnotizante. Por um momento, fiquei preso em seu olhar, como se estivesse sob um feitiço, incapaz de me mover.
Antes que eu pudesse reagir, um tiro só. A dor foi aguda e cortante, rasgando minha pele e me arrancando de qualquer pensamento que tive. Senti meu corpo perder a força, as pernas cederem. A última coisa que vi antes de desmaiar foi aquela figura se aproximando, e senti mãos frias me levantarem, carregando-me para algum lugar que meu inconsciente começava a temer.
Acordei em meio a um cheiro insuportável, um odor podre e ácido que fez meu estômago revirar. Abri os olhos com dificuldade, sentindo a cabeça latejar e uma dor excruciante no abdômen. Olhei para baixo e vi o sangue manchando minhas roupas, o ferimento na barriga enegrecida, como se estivesse apodrecendo. O calcanhar do meu pé também estava inchado, azul, quase pútrido, como se o próprio ar ao meu redor estivesse me corroendo.
