amor e ódio

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Jungkook

Eu saí de perto daquela menina, tentando controlar a raiva que estava fervendo dentro de mim. Caminhei em direção ao vestiário, sem dar mais atenção ao que ela estava fazendo ou dizendo. Quando entrei, a frustração era tanta que precisei descarregar. Arranquei minha camisa com força e, num impulso, bati com tudo no armário, o som do impacto reverberando pelo ambiente silencioso.

Kevin, que estava trocando de roupa do outro lado, levantou a cabeça e me observou. Ele deu uma risadinha, percebendo minha irritação.

- Que isso, cara? Tá estressado? - ele perguntou, aproximando-se e colocando a mão no meu ombro, como se fosse algo normal.

Eu não estava com paciência para conversas agora, mas acenei com a cabeça, tentando ignorar as palavras dele.

- Vamos jogar. Os caras tão chamando - ele insistiu, tentando mudar de assunto.

Concordei sem pensar duas vezes, não queria ficar ali mais do que o necessário. Vesti rapidamente minha roupa de jogo.

ainda com a cabeça cheia de pensamentos confusos e raiva da situação

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ainda com a cabeça cheia de pensamentos confusos e raiva da situação. Não era só a menina, mas a tensão que eu sentia por estar sendo desafiado por ela. Ela estava começando a mexer comigo de um jeito que eu não gostava.

Quando saímos do vestiário, fomos direto para a quadra de esportes. O barulho da bola batendo no chão e as vozes dos outros alunos começaram a preencher o ambiente, mas eu mal ligava. Quase não falei com ninguém, meus pensamentos estavam focados em mais uma coisa: a menina. Eu não conseguia parar de pensar nela, o que ela disse, o jeito que a vi se levantando contra mim.

Na quadra, montamos os times rapidamente. Eu não queria perder tempo com conversas desnecessárias. Olhei ao redor, buscando alguém para completar meu time e logo avistei Taehyung, que estava com os outros.

- Taehyung, vem comigo - falei, chamando-o para meu time. Ele acenou e veio, se juntando a mim.

O jogo seguiu seu curso e a energia de todos parecia contagiante. Mas, enquanto a partida rolava, meu olhar se desviou involuntariamente para a arquibancada. E lá estava ela. Sentada sozinha, com a cabeça baixa, olhando para o nada, como se estivesse perdida em seus próprios pensamentos.

Algo dentro de mim se mexeu. Talvez fosse raiva, talvez fosse algo mais, mas uma ideia começou a se formar na minha cabeça. Ela achava que podia simplesmente me desafiar, que podia se impor daquele jeito. Mas ela não sabia com quem estava lidando. Eu tinha algo a provar, algo que nem eu mesmo entendia ainda, e ela era o alvo perfeito para isso.

"Eu vou fazer a vida dessa menina um inferno", pensei, observando-a de longe. Havia uma satisfação mórbida na ideia, uma sensação de poder que me envolvia quando imaginava como poderia mexer com ela, torná-la ainda mais desconfortável.

Eu sabia que não seria fácil, mas a ideia de que ela me desafiava e não sabia o que estava fazendo com isso me irritava. Eu estava disposto a fazer com que ela se arrepende-se de qualquer segundo que pensou em se colocar contra mim.

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