𝟷

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Thoughts of Y/n

Eu (S/n) estava caminhando pelo corredor, determinada a resolver o problema do som alto que vinha do apartamento ao lado. Maisa, minha melhor amiga, estava cansada de reclamar, então eu decidi tomar medidas. O João Pedro já está passando dos limites.

Cheguei ao apartamento 304 e bati na porta. A música alta diminuiu um pouco e a porta se abriu.

JP estava parado na frente de mim, sorrindo.

-Oi, vizinha!-, disse ele.

-Oi, João Pedro. Preciso falar com você sobre o som-, disse eu.

-Ah, sim? O que há de errado com o som?-, perguntou ele, ainda sorrindo.

-É muito alto! Nós não conseguimos dormir, estudar... é insuportável!-, disse eu.

JP deu de ombros. -Eu não sabia que estava tão alto. Desculpe.-

-Desculpe não é suficiente. Eu preciso que você abaixe o som-, disse eu.

JP sorriu novamente. -Você é muito exigente, sabia?-

Eu senti meu rosto queimar. -Não estou sendo exigente, estou sendo razoável.-

JP deu um passo para perto de mim. -E você é muito linda quando está brava.-

Eu senti um arrepio. -Jp, isso não tem nada a ver com o assunto.-

Ele riu. -Tudo bem, tudo bem. Eu vou abaixar o som.-

-Obrigada-, disse eu.

JP me olhou com malícia. -Mas você vai ter que me compensar por isso.-

Eu levantei uma sobrancelha. -Compensar?-

JP sorriu. -Sim, vamos combinar algo.-

Eu senti meu coração bater mais rápido.

Estava parada na frente de JP, tentando manter a calma.

-João, eu não estou interessada em compensar nada-, disse eu.

JP deu um sorriso irônico. -Ah, sim? E por que não?-

-Porque eu já tenho um compromisso-, disse eu, tentando encerrar a conversa.

JP levantou uma sobrancelha. -Um compromisso? Com quem?-

-Isso não é da sua conta-, disse eu.

JP deu um passo para perto de mim, sua voz baixando para um tom de deboche. -Bem, se você não aceita o meu convite, eu vou ter que aumentar o som. E muito.-

Eu senti meu rosto queimar de raiva. -Você não pode fazer isso!-

JP sorriu. -Posso, sim. E vou fazer. A menos que você aceite sair comigo.-

Eu cruzei os braços, determinada. -Não vou ceder a chantagens.-

JP deu de ombros. -Então, prepare-se para uma noite longa e barulhenta.-

Eu senti meu coração bater mais rápido, mas não vou ceder.

Estava parada na frente de João Pedro, olhando para ele com um olhar desafiador.

-Você acha que pode me chantear com o som alto?-, perguntei, minha voz baixa e sedutora.

João Pedro sorriu, mas eu pude ver uma faísca de surpresa em seus olhos.

-Eu estou apenas brincando, vizinha-, disse ele.

Eu dei um passo para perto dele, minha proximidade fazendo com que o ar entre nós se tornasse eletrico.

-Não estou brincando-, disse eu, minha voz quase um sussurro.

João Pedro engoliu em seco, seu olhar fixo em mim.

Eu me aproximei ainda mais, meu corpo quase encostando no dele.

-Você não vai aumentar o som-, disse eu, minha voz suave.

João Pedro balançou a cabeça, sua voz rouca.

-Não... não vou.-

Eu sorri, minha boca próxima ao ouvido dele.

-Bons sonhos, então, João Pedro-, sussurrei.

João Pedro fechou os olhos, seu corpo tensando sob o meu toque.

Eu me afastei, sorrindo, e virei para sair.

-Boa noite, João Pedro-, disse eu, sem olhar para trás.

O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor.

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𝘈𝘮𝘪𝘻𝘢𝘥𝘦 𝘤𝘰𝘭𝘰𝘳𝘪𝘥𝘢: 𝐽𝑃 𝑀𝑢𝑟𝑖𝑙𝑜 Onde histórias criam vida. Descubra agora