Começando e terminando no começo

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Começando pelo começo da iniciativa. Eis que o imperador do multiverso teve sua terceira filha com sua amada esposa, a Morte, deu a ela o nome de Hope, por ela ser o conceito de esperança.

Finn, o imperador e também conceito do infinito estava em seu humilde palácio de cristal quando sua filha o chamou pedindo pra contar-lhe uma historia de conto de fadas em seu quarto, seu pai sempre muito atencioso e carinhoso assim fez:

- Era uma vez uma muié muito diferenciada, gostava de uns livros com um tal de BDSM... - dizia ele com sotaque nordestino até ser interrompido.

- O que é BDSM papai? - dizia a filha curiosa.

- Coisas adultas, coisas que tua mãe gosta - dizia segurando o riso - agora voltando ao conto de fadas...- limpava a garganta - a garota também era fã de um tal de dark e monster romance, ela lia essas historias em seu quarto, no qual era escuro igual um calabouço e cheirava a cheetos bola com bacalhau cru...

- Eca, que nojo!- dizia Hope imaginando o cheiro

- O incrível é que tem gente que prefere essa vida - e ele virava o olhar, segue o roteiro Finn e para de me olhar eu não sou assim - realmente, mas não tô falando contigo trouxa! Agora voltando...

- Tá falando com quem paizinho?- dizia ela olhando pra mesma direção e não percebendo nada.

- Um conhecido... voltando, a menina era muito sapeca, vivia fazendo fazendo chifrinho em si mesma quando lia essas historias, até que um dia sua mamãe ficou de saco cheio e a expulsou de casa, triste ela saiu de sua vila...

- Mas pai, você não tá esquecendo de nada não cadê o príncipe dela?

- Já já ele aparece, ela andou, correu, se estropiou pela floresta até chegar em um castelo que, por algum motivo, quando ela o viu tocou um piano sinistro enquanto saiam vários morcegos .png dele e trovões caiam. Mas ela não pestanejou, viu as placas de "perigo" e "afaste-se" como um convite pensando: "finalmente eu terei o meu Zade e viverei um romance proibido enquanto o sirvo fielmente a todos seus desejos e sou tratada como pior que lixo"- e pontuava Finn- acho que ela é brasileira...

- Brasil? Não é país do senhor, papai?

- É... Mas não vamos entrar nesse assunto... O negocio é o seguinte, ela entrou e adivinha, encontrou umas mobílias falantes, mexantes e muito sapecas. As mobílias estavam com os olhos todinho vermelho e um candelabro disse: "eu disse pra vocês não queimarem aquelas ervas daninhas!" ele era o único com olhos normais "bonjour bela dama, o que faz aqui nesse lugar tão insalubre?" e ela respondia confiante acerca de sua motivação de encontrar um amor dominante e masculino pra sua vida, ouvindo isso o abajur com olheiras, olhos amarelos e barba malfeita disse: "achamo a mina do patrão aí..." com sotaque de surfista e arrastado "ai, tem mais paradinha ai mermão?" e o candelabro e hesitou um pouco antes de ir pulando até um criado mudo no final do hall de entrada e pegar uma revista intitulada "playfurniture" com uma poltrona com porta-copos encima de de uma cama com um armário envernizado escuro atrás dela...

- Essa historia está esquisita pai, eu não lembro dessas partes - dizia a criança levantando uma sobrancelha.

- Hmm... merda... - e uma figura abre rapidamente a porta.

-Meça tuas palavras parça. Essa linguagem chula com a Hope não seu cabeção!- dizia Momo repreendendo seu marido e se voltando a sua filha ela a abraça - o que esse barbudão te disse?

Enquanto isso Finn implorava pra menina ficar quieta silenciosamente, mas travessa como é a filha do casal mostrava a língua:

- Papai falou baboseiras pra mim, incluindo uma tal... - e ela olhava seu pai por um momento e completava- playforniture. - ela ria um tanto enquanto olhava seu pai soando frio.

Camponesa safada gosta de um furry e família descobreOnde histórias criam vida. Descubra agora