Joca.💥
Cheguei na boca beirando 5 da manhã, e o Coronel já tava dando esporro nos moleque que entrou no movimento.
Esperei um tempo, queria conversar com ele, sobre a Isis.
Sentei ali no banquinho da sala dele e mandei mensagem pra Isís, perguntando se não era mesmo pra levar ela no colégio. Garota motorizada agora, um perigo pra esse Rio.
Depois de um tempo o Coronel entrou na sala e me encarou, fazendo careta.
Coronel: Bom dia. - Falou colocando whisky no copo e eu franzi a sobrancelha, velho bebendo logo cedo. - Suave?
Joca: Tudo 10 padrinho. Queria falar com tu, Coronel, sobre a Isis. - Ele suspirou e passou a mão na cabeça, ah porra.
Coronel: Manda o papo Joca.
Joca: Sei que tu já sabe, e é dever meu, como sujeito homem deixar tudo no limpo contigo. Aconteceu as parada, e eu quero dar minha palavra, a Isis não é qualquer uma na minha mão, e eu tô na melhor das intenção com ela. - Coronel me olhava atentamente e eu continuei mantendo o contato visual, sem desviar ou ficar nervoso. - Tô na moral com ela, na maior pureza, quero apresentar pra minha mãe e fazer as parada correta.
Coronel: Gosto de tu Joca, gostava mais quando não pegava minha filha. - Riu fraco e eu sorri de canto. - Mas eu te considero pra caralho, e conheço tua índole. Tu sabe a importância da Isis pra mim, eu fiz ela, cuido e dou tudo do melhor, tudo que eu não tive. A Isis tem um pai, tem uma mãe, e tem uma família inteira sempre a disposição pra ela. Sei que você não tem intenção de fazer mal, mas eu tô deixando tu com passe livre de se envolver com a minha cria, e o proceder é um só, qualquer coisa que afetar ela, eu vou bater de frente contigo, e pela minha família eu passo por cima de quem for, pra eles ficarem bem. - Balancei a cabeça concordando. Tava certo pô, eu sei como é proteger alguém, ainda mais tua filha.
Joca: Eu tô ligado. Só queria deixar as coisas na moral, fazer as parada certa, conversar contigo. Nós começou do jeito errado, mas eu tô tentando concertar. - Coronel balançou a cabeça.
Coronel: Eu confio em tu, menor. - Senti minha cabeça mais leve, tava martelando em como o Coronel iria reagir. - Tô confiando minha princesa nas tuas mãos, e eu espero nunca perder essa confiança.
Joca: Não vai, Coronel. Te dou minha palavra, e ela não faz curva.
Ficamos ali conversando mais um tempo, e o assunto deixou de ser sobre a Isis. Marolamos numas ideia pra distrair, e logo o Argentino chegou, todo fumadão de droga.
(...)
Isís: Bom dia, pretinho. Precisa não, vou de carro. Tá na boca? Vou passar por lá, preciso falar com meu pai. (06:20)
Joca: Tô gatinha, queria um beijo antes de tu ir (06:21)
Isís: Dou até 2, vou terminar de arrumar e vou descer (06:21)Guardei o celular, escutando os moleque começar falar do Juan. Prestei atenção na conversa pra saber o que tava rolando.
Macaco: Qual foi, Juan meteu maior porradão no moleque lá. Tudo porque foi falar da Isis, da primeira dama, e a mulher do Thiago.
Gaspar: Também né, falar da família do pivete na frente dele, tem que levar porrada mesmo. - Dei risada baixo, concordando mentalmente.
Papo é um só pô, com família não se mexe não.
Coronel: Tempo tá sobrando porra? Cadê a agilidade no bagulho? Tem produto esperando pra ser embalado e vocês tudo aí de papo? - Chegou dando esporro e os cara enfiou a língua no cu, abaixou a cabeça rapidinho e saiu de perto. - Vai descer pro teu posto?
Joca: Vou, tô esperando a Isis passar aqui, disse que ia falar com tu. - Coronel fez uma careta esquisita.
Coronel: Folgada, quer é dinheiro! - Dei risada e ele riu junto.
Ficamos ali na porta e logo ela encostou, com o som do carro alto, MC Tuto logo de manhã.
Coronel: Cuidado nas rua. - Beijou a cabeça dela. - Que tu quer?
Isís: Vim dar um beijo nos meus 2 pretinhos né papai, e a mãe mandou o senhor me entregar dinheiro pra consulta, hoje. - Falou toda mansinha, dengosa, vindo pro meu lado.
Joca: Oi linda. - Abracei a cintura dela, que me deu um selinho. Cheirei logo o pescoço, perfume dela me deixa maluco.
Coronel: Pouca vergonha do caralho. - Resmungou baixo e ela riu. - 1.000 dá? - Perguntou tirando as notas de 100 da carteira.
Isís: Sim, pai. Vou hoje a tarde, tá? Minha mãe vai comigo. - Falou pra ele que confirmou com a cabeça. - Obrigada.
Coronel deu mais um beijo nela, dizendo que amava e entrou pra dentro da boca de novo, deixando nós dois sozinho.
Joca: Vai lá em casa hoje? - Perguntei beijando o pescoço dela devagarinho, e sentindo ela se arrepiar. - Gostosa.
Isís: Não sei pretinho, talvez. - Passou a mão pelo meu rosto e beijou a ponta do meu nariz. - Tô meio assada e dolorida de ontem.
Joca: Vamo devagarzinho hoje, no amorzinho. - Isís riu sapeca e eu sorri, admirando seu rosto. - Tá linda.
Isís: Gostou de ontem? Não precisa mentir, sei que você ta acostumado com outros tipos de meninas. - Fez um beicinho falando baixo, e desviou o olhar.
Joca: Pô Isís, toca nessa tecla não. Já disse pra tu minha gostosa, foi bom pra caralho, me senti no paraíso. Esquece qualquer outra que já passou na minha vida, só consigo pensar em tu, e agora, na tua buceta. - Falei baixo no pé do ouvido dela, e ela se encolheu.
Isís: Hm, tudo bem. Eu vou lá hoje a noite, a gente pode pedir comida? - Toda dengosa, safada.
Joca: Só se tu virar meu prato principal. - Ela riu e encostou sua boca na minha, dando um selinho.
Isís: Preciso ir se não vou me atrasar, beijo, se cuida. - Beijou minha boca e saiu, entrando no carro.
Viajei nela andando, e rebolando.