Me and you - Emma Koch e Rafe Cameron

Sinopse

Emma Koch era a garota nova da cidade,bonita,cheia de charme!Sua família morava toda em Manhattan.A família Koch eram os donos de uma das maiores indústrias dos Estados Unidos,eles tinham propriedades em Outer Banks,muitas casas,hotéis e algumas empresas.Os Koch eram concorrentes diretos dos Cameron,que por sua vez odiavam eles.

  Emma era a filha única do atual dono de tudo,ou seja,era a única herdeira,Emma sem sombra de dúvidas era uma menina que se destacava em tudo que fazia,e por onde ela passava deixa uma faísca da sua explosão de carisma.Sua chegada em Outer Banks pra uma temporada no hotel da família causou um grande bafafá.

Rafe Cameron por sua vez,ficou admirado com a presença daquela garota ,ela era simpática ,bonita,corajosa,teimosa,explosiva.Bom ela tinha alguns traços da personalidade de Rafe,mais não eram muitos,ela era o contrário de qualquer garota que Rafe já se envolveu.

Rafe Cameron observava Emma de longe, com uma expressão indecifrável. Ele não gostava de admitir, mas havia algo naquela garota que o intrigava. Sua presença era marcante, mas não do jeito óbvio que ele estava acostumado. Não era apenas a aparência – era a postura confiante, o jeito de quem sabia o próprio valor e que não parecia impressionada pelo status dos Cameron.

No início, ele tentou ignorá-la. Ela era filha dos Koch, os rivais, e não fazia sentido se aproximar. Além disso, Rafe não era do tipo que gostava de desafios que pareciam complicados. Normalmente, ele preferia ser o centro das atenções, cercado por pessoas que alimentassem seu ego. Com Emma, a situação era diferente – ela o desarmava, e isso o deixava desconfortável.

Apesar de tentar se manter distante, Rafe a via em quase todos os eventos importantes de Outer Banks. Sempre que ela aparecia, ele sentia uma estranha mistura de irritação e curiosidade. Emma era teimosa, não se deixava influenciar pelos outros, e, quando os olhares dos dois se cruzavam, ele percebia um certo desprezo misturado à curiosidade no olhar dela, como se o desafiasse a mostrar algo mais do que a imagem de bad boy que todos conheciam.

Certa vez, durante uma festa na praia, ele a viu conversando com alguns amigos dele. Rafe observou de longe, notando como ela parecia perfeitamente à vontade, como se fosse dona do lugar. Isso o incomodava, mas ao mesmo tempo o fazia querer se aproximar, mesmo sem entender exatamente o motivo.

Ao longo das semanas, os encontros casuais começaram a se repetir. Uma troca de olhares aqui, um comentário provocativo ali. Rafe, que sempre foi impulsivo e controlador, se viu adotando uma postura mais cautelosa. Em vez de se aproximar, ele observava, como se quisesse entender quem realmente era Emma Koch antes de arriscar qualquer passo.

Mas era difícil esconder sua impaciência e seu temperamento explosivo. Ele passava a mão pelos cabelos em frustração sempre que a via rindo com outros garotos, sentia uma pontada de irritação ao vê-la dançando despreocupada. Aquela postura indiferente dela o desafiava mais do que qualquer outra coisa. Ela parecia imune ao seu charme, o que só o fazia sentir que precisava provar algo – talvez para ela, talvez para si mesmo.

Então, em uma tarde em que Emma estava sozinha, admirando o pôr do sol, ele não resistiu. Se aproximou de maneira casual, mas sua expressão carregava aquela intensidade típica de Rafe.

"Você realmente não liga para o que as pessoas pensam, não é?", ele disse, cruzando os braços.

Ela sorriu, um sorriso enigmático que o deixou desconcertado. "Você se importa demais com o que pensam, não é?", respondeu ela, sem desviar o olhar.

Rafe hesitou. Ele não estava acostumado a pessoas que respondiam à altura, que não se impressionavam com ele. Aquela conversa, no entanto, foi curta. Ele se afastou antes de deixar que ela visse qualquer vulnerabilidade, mas ficou com suas palavras na cabeça.

A partir desse dia, Rafe começou a observá-la de forma diferente. Ele passou a respeitar a maneira como ela não buscava agradar ninguém, a forma como era direta e descomplicada, mesmo quando falava coisas que não eram agradáveis. No fundo, Rafe sabia que havia encontrado alguém diferente de tudo que já conhecera.

E, lentamente, Emma foi se infiltrando na mente e no coração dele – como uma faísca que insistia em não apagar, e ele, que sempre tentou controlar tudo ao seu redor, se viu pela primeira vez desejando perder o controle.

Para Emma Koch, Rafe Cameron era uma figura intrigante, mas não da maneira que ela estava acostumada. Assim que chegou em Outer Banks, percebeu que seu sobrenome já causava desconforto entre as pessoas, mas especialmente para os Cameron. Ela sabia do histórico das famílias, de toda a rivalidade, e isso não a surpreendia. Na verdade, ela achava até engraçado. Não via razão para tanto alarde, especialmente com relação a Rafe, que parecia representar tudo o que Emma tentava evitar: um garoto impulsivo, conhecido por ser problemático e com uma arrogância que beirava a exaustão.

No entanto, Rafe chamou sua atenção – não pelo jeito que ele gostaria, mas por parecer alguém que usava máscaras. Ela observava de longe, notando o jeito como ele sempre precisava ser o centro das atenções, a maneira como ele andava pelo lugar com um ar de superioridade que, na visão dela, parecia mais uma tentativa de provar algo a si mesmo do que aos outros.

Em eventos, ela o via olhando para ela, mas Emma optava por ignorar. Sabia o tipo de pessoa que ele era, ou pelo menos achava que sabia. Ela não tinha paciência para gente que gostava de jogar com os sentimentos dos outros e, além disso, não queria complicações com os Cameron. Por isso, sempre que os olhares deles se cruzavam, Emma mantinha um ar de indiferença, como se ele não passasse de mais uma figura em meio à multidão.

Mas as semanas foram passando, e, por mais que tentasse ignorar, ela notava que ele parecia estar sempre por perto. Era como se, de alguma forma, suas rotinas tivessem começado a se cruzar. E, mesmo que não admitisse para ninguém, começou a se perguntar quem era o verdadeiro Rafe Cameron, o que se escondia por trás daquele olhar desafiador.

Uma tarde, durante uma festa na praia, ela percebeu que Rafe a observava de longe. Sabia que ele estava incomodado com a maneira como ela conversava com seus amigos, mas decidiu provocar um pouco mais, apenas para ver até onde ele iria. Talvez fosse uma espécie de teste – ela queria saber até que ponto ele se incomodava, se aquela pose confiante e autoritária era apenas fachada. E a cada troca de olhares, ela sentia que estava chegando mais perto de ver o que ele tentava esconder.

Então, houve aquela tarde no pôr do sol, quando ele finalmente se aproximou.

"Você realmente não liga para o que as pessoas pensam, não é?", ele disse, cruzando os braços com uma expressão de curiosidade misturada a algo que ela não conseguiu decifrar.

Emma respondeu sem hesitar. "Você se importa demais com o que pensam, não é?"

Para sua surpresa, ele ficou em silêncio por alguns instantes, e ela quase podia ver uma faísca de vulnerabilidade por trás daquela fachada. Mas foi algo rápido; ele logo voltou a assumir o ar frio e se afastou, como se tivesse revelado mais do que queria.

Depois daquele dia, Emma começou a vê-lo de forma diferente. Havia algo mais em Rafe, algo que ele parecia esconder com tanto esforço que mal conseguia se aproximar dela sem erguer suas defesas. E talvez fosse isso que começou a despertar o interesse dela, uma curiosidade em entender o que ele carregava por trás daquele comportamento impulsivo e por vezes até agressivo.

Ela ainda mantinha distância, mas sempre que o via, algo dentro dela a lembrava daquele pequeno momento de vulnerabilidade. E, mesmo sem querer, Emma começou a esperar ansiosamente pelos encontros casuais com Rafe, cada um deles revelando um pouco mais daquele garoto que ela, pouco a pouco, estava começando a enxergar além das aparências.