𝗨𝗠𝗔 𝗣𝗢𝗥𝗖𝗘𝗟𝗔𝗡𝗔 𝗤𝗨𝗘𝗕𝗥𝗔́𝗩𝗘𝗟

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𝗔𝗨𝗧𝗢𝗥𝗔'𝗦
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

Após algumas horas no hospital, Minho não conseguia se afastar da porta da sala onde o Han estava sendo examinado

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Após algumas horas no hospital, Minho não conseguia se afastar da porta da sala onde o Han estava sendo examinado. Ele andava de um lado para o outro, com as mãos nos bolsos, o coração apertado e o olhar fixo, esperando que algum médico saísse com uma resposta.

Finalmente, uma médica de aparência gentil e um sorriso tranquilizador saiu pela porta, e o Lee imediatamente foi ao seu encontro.

— Então, doutora? — perguntou, a voz carregada de preocupação.

Ela deu um leve sorriso, parecendo tentar acalmá-lo. — Senhor Lee, o caso do Han parece ser uma intoxicação alimentar. Felizmente, não é nada muito grave. Demos a ele um medicamento para aliviar os sintomas, e ele pode receber alta. Com um pouco de repouso e hidratação, ele deve estar completamente recuperado em breve.

Minho soltou um suspiro longo, o alívio finalmente tomando conta de seus músculos tensos. Ele deixou escapar um sorriso nervoso. — Nossa... que bom ouvir isso. Eu estava preocupado.

— É compreensível — a médica disse, mantendo o tom gentil. — Essas reações podem ser assustadoras, mas é comum em casos de intoxicação. Talvez tenha sido algum alimento que ele consumiu recentemente.

O empresário assentiu, fazendo um esforço para não lembrar do mercado e da sensação incômoda que ele teve sobre algo fora de ordem no carrinho. Mas agora não era hora para se preocupar com detalhes. O importante era que Jisung estava bem.

— Posso vê-lo?

— Claro, ele já está liberado — a médica respondeu com um sorriso.

Minho caminhou até o quarto onde o Han estava. Ao entrar, encontrou-o sentado na maca, já um pouco mais corado, mas visivelmente cansado. Assim que Jisung o viu, um sorriso fraco se formou em seus lábios.

Min... — murmurou suavemente, a voz ainda um pouco rouca. — Olha... você realmente me trouxe pro hospital, né?

Minho soltou uma risada aliviada, aproximando-se e segurando a mão menor com carinho. — É claro que eu trouxe. Você estava muito mal. Acha mesmo que eu ia deixar você continuar naquele estado?

Jisung deu de ombros, tentando manter a atitude relaxada, mas seus olhos revelavam um pouco de vergonha por ter resistido antes. — Eu realmente achei que era só cansaço... não queria te incomodar.

— Incomodar? — O Lee balançou a cabeça, divertido. — Você é muito teimoso, bebê. Se não fosse por mim, estaria se arrastando por aí em vez de descansar. — Ele apertou a mão do Han gentilmente e sorriu. — Agora que a médica disse que você pode voltar pra casa, vou cuidar de você.

Jisung riu levemente, brincando com os dedos maiores. — Cuidar de mim? Você já cuida o bastante...

— Então se prepare, porque vou dobrar a atenção — o outro respondeu, e se inclinou, dando um beijo na testa do Han. — Vamos. Vou te levar para casa, preparar uma coisinha leve para você comer e te encher de mimos.

O menor suspirou, fingindo exasperação. — Não sei como vou lidar com tanto cuidado assim — brincou, mas o sorriso nos lábios traía sua gratidão.

Pouco depois, Minho ajudou Jisung a se levantar da cama, apoiando-o pelo corredor até chegarem ao estacionamento. Mesmo que o Han dissesse que estava se sentindo melhor, o mais velho insistiu em guiá-lo cuidadosamente até o carro, mantendo uma mão firme nas costas dele.

— Eu posso andar sozinho, amor — o Han disse, tentando soar independente, mas a expressão carinhosa do Lee era inquebrável.

— Claro que pode, mas me deixa cuidar de você, vai.

Assim que chegaram ao carro, Minho abriu a porta do passageiro e ajudou o menor a se acomodar, ajustando o cinto de segurança como se estivesse lidando com algo muito precioso. Jisung observava tudo com um sorriso contido, achando graça no zelo do namorado.

— Você vai ficar me tratando como uma porcelana quebrável agora? — o mais novo provocou, enquanto o Lee se acomodava no banco do motorista.

— Se for preciso, sim — Minho respondeu, dando partida no carro e olhando rapidamente para o baixinho. — Você sabe que não brinco quando se trata da sua saúde.

O Han sorriu, um pouco comovido. — Eu sei. Obrigado, meu bem. De verdade.

— Sempre.

De volta ao apartamento de Minho, o acastanhado ajudou Jisung a se deitar no sofá, cobrindo-o com um cobertor e ajeitando algumas almofadas para garantir que ele estivesse confortável.

— Agora fica aí, quietinho — o maior disse, enquanto se dirigia para a cozinha. — Vou preparar uma sopa leve para você. Precisa se alimentar bem para se recuperar.

O Han observava Minho com um olhar carinhoso, sentindo-se grato e também um pouco culpado pela preocupação que causou.

— Minho... — ele chamou baixinho.

O Lee olhou para ele por cima do ombro, enquanto tirava os ingredientes da geladeira. — Sim?

— Você não precisa fazer tudo isso, sabia? Só o fato de estar aqui comigo já ajuda muito.

Minho sorriu, balançando a cabeça. — Hannie, só aceita o cuidado, vai. É o mínimo que eu posso fazer depois do susto que você me deu.

Jisung suspirou e assentiu, se aconchegando no sofá e deixando-se envolver pelo carinho. Depois de um tempo, ele fechou os olhos, relaxando enquanto seu namorado preparava a sopa. O cheiro aconchegante dos ingredientes preenchia o ambiente, e a presença do Lee, ali tão atencioso, trazia a sensação de segurança que ele precisava.

Em poucos minutos, o mais velho voltou com uma tigela de sopa quente e uma colher, sentando-se ao lado do Han no sofá.

— Pronto — disse ele, segurando a tigela perto do mais novo. — Agora, come. Devagar, tá?

Jisung olhou para a sopa e depois para Minho, sorrindo antes de tomar a colher em mãos. — Obrigado, Min... Você é incrível, sabia?

O namorado deu de ombros, um pouco sem jeito. — Só estou fazendo o que você merece — ele murmurou, desviando o olhar, mas claramente satisfeito com o agradecimento.

O Han tomou a primeira colherada, sentindo o sabor reconfortante. Eles trocaram olhares e sorrisos, e, ao longo da refeição, Minho aproveitava cada momento para acariciar levemente o cabelo acizentado de Jisung, mantendo o clima leve e íntimo.

Mais tarde, quando o Han já estava acomodado e a febre parecia estar controlada, o mais velho o ajudou a deitar-se mais confortavelmente no sofá. Ele passou um bom tempo ao lado dele, observando-o com cuidado, até que os olhos de Jisung começaram a se fechar lentamente.

Minho acariciou suavemente seu rosto, e o Han deu um último sorriso sonolento antes de finalmente adormecer, com a sensação de segurança e cuidado envolvendo-o completamente.

Merda! Fiz Amor Com o CEO | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora