capítulo 9

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Jungkook  

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Jungkook  

 — Vamos. — Minha inclinação natural é dominar e exigir respostas de Jimin, mas posso ver que não vai funcionar com ele. 

Ele precisa ser capaz de confiar em mim, e eu vou ter que provar a ele que ele pode depender de mim primeiro. 

Cada um de nós pega seus copos e vamos para a varanda da frente. Duas cadeiras de balanço de madeira feitas à mão ficam de frente para o lago. O sol começa a nascer, mal espreitando sobre a superfície cristalina da água. 

Jimin olha para a visão. 

— É lindo. Você não consegue ver um nascer do sol assim na cidade.   

Meus olhos estão fixos nele. 

— Sim, é de tirar o fôlego. — O sol destaca as mechas pretas em seu cabelo e dá um tom azulado à sua pele. 

 — Se você não para de me olhar assim, vou ficar com um complexo. — Um canto dos seus lábios se contrai. 

Um peixe salta e espirra de volta no lago, me tirando do estupor. O que diabos está errado comigo? 

 — Desculpe, — eu murmuro. 

Sentamos balançando e vendo o mundo acordar com o sol, nenhum de nós sentindo a necessidade de preencher o silêncio. É confortável e fácil, como se já fizemos um milhão de vezes antes. 

Seu estômago ronca me lembrando que ainda não tomamos café da manhã. 

 — Vamos ver o que eu tenho para nos ajudar até voltarmos da loja. — Ele segue obedientemente quando eu o puxo para fora da cadeira. 

Eu meio que esperava que ele lutasse comigo esta manhã, mas ele parece mais dócil, não que eu confie nisso. Não tenho dúvidas de que se ele encontra uma maneira de escapar, ele a tomará. A despensa tem algumas coisas básicas, e encontro mistura de panqueca e calda escondidos atrás dos produtos enlatados. 

É difícil manobrar ao redor da pequena cozinha com Jimin preso no pulso, mas não há nenhuma maneira de desligá-lo. 

Procuro no freezer e encontro um pacote de bacon.

 — Panquecas e bacon é isso. Vamos pegar ovos e alguns legumes, e eu vou fazer uma omelete para você amanhã. 

 — Ou você pode me deixar ir quando chegarmos à cidade. 

 — Eu poderia, mas não vou. Você vai me dizer o que está acontecendo eventualmente para que eu possa ajudá-lo. Nós vamos ficar conectados até você fazer isso.   

Ele bufa e sacode o braço, fazendo-me derramar a mistura de panqueca sobre o balcão. 

 — Por que você fez isso? — Eu falo e levanto minha mão para pegar o pano pendurado atrás da sua cabeça. Ele se encolhe cobrindo o rosto com o braço livre. 

Salvo (Ele é Meu 3 ) •| Vs JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora